10.19.2016

Foi muito por isto que mudei a minha vida toda.

Raramente duvido de que fizemos a escolha certa. Falar-vos-ei melhor de como foi deixar o meu trabalho, voltar a casa da mãe, viver longe dos amigos, voltar ao quarto onde sonhei tantas vezes acordada, com 17 anos, com outros sonhos e prioridades. Mas por agora mostro-vos já uma das razões que me leva a acreditar que isto lhe (nos) faz bem: com dois anos, ela sabe de onde vêm as limas, apanhou morangos, viu o que comem as galinhas, cheirou um pimento flor, esfolou os joelhos a fugir do cão dos primos, calçou galochas e chapinhou nas poças de água, escovou os cães e deu-lhes comida à boca... sem contar com o facto de estar mais perto da tia Rosel, da bisavó, dos tios e dos primos e, claro, da avó, que ainda ontem lhe vestiu o pijama da Elsa do Frozen e lhe secou o cabelo. Sem contar, claro, com o facto de ter uma mãe que, apesar de se desdobrar por duas filhas, agora a adormece todas as noites, depois de histórias, longas conversas e abraços sem fim. Sem pressas.
















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e o @aMaeequesabe também ;)

55 comentários:

  1. Mas para fazer tudo isso é preciso deixar o trabalho e ir viver para casa da mãe?

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    1. No meu caso, sim. Para poder adormecê-la todas as noites e para ter mais tempo para elas, sim.

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    2. Não entenda este comentário como uma critica, porque cada um faz o que acha melhor para a sua família, mas e o seu marido, não se importa de viver com a sogra? É que por muito bem que me dê com a minha sogra, não me imagino a viver com ela e acho que o casal também precisa de viver em família,os 4, com os desafios diários, por muito bom, que seja a casa da mãe, e os ares do campo. E dá para conciliar trabalho com o ser mãe, eu sou médica e como calcula não tenho horários muito simpáticos, mas também consigo adormecer os meus filhos, e são 3, de vez em quando. É que hoje em dia, parece que as mulheres se anulam pela maternidade e isso faz-me um bocadinho de confusão, porque adoro os meus filhos, mas também adoro ser mais do que "só"mãe. Mas acredito que seja "defeito" meu pensar assim :)
      Um beijinho,
      Sofia

      Um beijinho, Sofia

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    3. Acho isso uma "escolha diabólica". Só haver essa opção. Eu e o meu marido ambos conseguimos adormecer os nossos filhos todas as noites, ter tempo para eles, etc, mas bastou eu pedir o horário contínuo no trabalho (e ele continuou o horário normal). Ambos vivemos na nossa casa e os respetivos pais vivem nas respetivas casas. Não passamos o dia todo com eles, estamos a trabalhar e eles estão na creche/infantário. Mas temos tempo em família todos os dias e o essencial aqui, para mim, é ambos os pais passarem o mínimo de tempo possível no trabalho e serem organizados no tocante às tarefas domésticas. Acho que para ter isso não significa voltar a viver em casa dos pais (coisa que jamais me veria capaz a fazer, apesar de os amar muitíssimo).

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    4. Drª Sofia, quem o faz não o considera anular-se. Quem o faz, é pq é assim que é mais feliz, é esse o trabalho mais gratificante, é isso que faz com que se sintam completas. Não somos todas iguais, umas precisam de trabalhar para se sentirem bem e úteis, outras davam tudo para poder passar todo o tempo com os filhos, pelo menos enquanto são tão pequenos. Eu recomecei a trabalhar só aos 22 meses da minha filha, para aliviar um bocado as contas, mas se pudesse parar, garanto que faria o mesmo q a Joana (excepto morar com a mãe ou sogra. Isso não!)

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    5. A questão é que a Joana deixou o trabalho que tinha mas continua a trabalhar: este blog por exemplo é um negócio ao qual tem de se dedicar.

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    6. A questão é que se deixar de trabalhar = ter menos dinheiro = voltar a viver em casa da mãe com marido e filhas, então não faz sentido.

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    7. Como a compreendo e como a invejo no bom sentido...somos todos diferentes e lidamos de forma diferente com a maternidade e sim valorizo muito o tempo com a minha familia e adormece-lo. Para mim trabalhar ao fim de semana não é "natura" para quem tem filhos por exemplo. Lá está sem criticas digo que cada um lida da sua forma, mas saber que o meu filho está onde o pude deixar e eu a trabalhar quando depois na minha folga esta na escola....Seria uma pessoa bem mais feliz se houvesse outro tipo de leis neste país e me permitissem usufruir de mais tempo com os nossos bens mais preciosos...Aproveite todos os momentos! E é por achar que não tenho tempo e a logistica é tão complicada é que me deixo ficar com filho unico com muita pena minha!!!

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  2. Maravilhoso! Acredito profundamente que nunca te arrependerás dessa decisão. ;-)

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  3. Os meus pais vivem a 30km de nós e também têm condições para morarmos lá, vivem numa zona de campo, e nos por acaso também. Vamos lá muitas vezes é passamos vários fins de semana lá em casa mas não me imagino de todo a morar lá com a família! Gosto de ter a minha casa e o meu espaço. No sitio onde moramos temos vacas e galinhas ao pé de casa, hortas e flores do campo. É bom eles crescerem com isso sem duvida. Admiro a coragem e façam o que acharem melhor para a vossa família.

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  4. Catarina Garcia11:20 da manhã

    Olá Joana! Entendo o bem que sabe ter mais tempo para as suas filhas. Eu tenho uma Martinha de 3 anos e também gostava que ela durante a semana passasse mais tempo com os pais. No entanto, e como a grande maioria das pessoas, não nos é possível (eu ou o meu marido) deixar de trabalhar. Aos fins-de-semana proporcionamos à nossa filha experiências variadas, vantagens também de se morar na cidade. Temos muitas quintas pedagógicas onde ela pode conhecer de perto os animais da quinta, dar milho à galinhas, apanhar maçãs, etc.
    Para resumir, embora entenda o seu sentimento de gratificação por estar a 100% com as suas filhas, não tem receio de "abandonar" a sua vida profissional? Pode ser apenas uma fase, mas não acha que também seria "melhor" por não estar a 100% e ter algo seu (neste caso, o seu trabalho)? Felicidades!!

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  5. aplaudo a tua decisão, querida Joana! essa qualidade de vida não tem preço. um beijo e um abraço apertado de quem tem muito orgulho e admiração por ti. és uma mulher e tanto.

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  6. Pelo meu feitio, para mim, dificilmente essa seria uma hipótese. :) Cresci assim, no campo, perto de Santarém, e o meu sonho sempre foi viver numa cidade.
    Depois de viver alguns anos em Lisboa vim para os Açores e, agora com duas filhas pequenas, Lisboa deixou de ser uma hipótese desejável.
    Agora vivo feliz numa cidade pequena, que tem as vantagens do campo e da cidade. Para criar filhos, o rebuliço da cidade não é a melhor escolha. Mas não conseguia voltar para a vila onde cresci.
    Admiro imenso a tua decisão e o facto de te guiares pela tua intuição daquilo que é o melhor para ti e para as tuas filhas.

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  7. E isso tudo vale a pena... E faz-se ter "inveja da boa"... Talvez um dia tenha a mesma coragem, ou não... Mas entendo a coragem e os benefícios...
    Beijinhos

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  8. E isso tudo vale a pena... E faz-se ter "inveja da boa"... Talvez um dia tenha a mesma coragem, ou não... Mas entendo a coragem e os benefícios...
    Beijinhos

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  9. Queria tanto ter essa coragem... É horrível estar constantemente dividida entre a pressão e exigência do trabalho e o tempo que (não) estou com a minha filha... Sinto que não sou boa em nada...nem no trabalho nem como mãe...infelizmente não tenho possibilidades de "largar tudo" e viver para a minha filha, para nós...queria tto!!parabens pela coragem!!

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  10. Credo...criticam tudo e todos! !!Quem me dera estar a criar os meus filhos junto de família.

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    1. Junto é uma coisa... na mesma casa é outra!!

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  11. Vivo em Lisboa onde as minhas filhas têm uma escola que gostam, amigos que adoram e são imensamente felizes. Como não somos de Lisboa, muitos fins de semana são passados nos avós, a apanhar morangos, brincar com os coelhinhos e a colher fruta na horta. Eu adoro esta possibilidade de poder dar-lhes o melhor dos dois mundos. Mas percebo a sua escolha.;-)

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  12. Felizmente que tem corrido bem, são escolhas pessoas que ninguém deve criticar. No meu caso felizmente as minhas filhas têm um contacto bastante próxima com a avó, que as vê quase diariamente, mas nunca iria viver com ela, pois prezo demasiado os nossos momentos em família, só nós os 4. De qualquer forma, quem me dera poder também deixar de trabalhar e dedicar mais tempo só as miúdas, mas infelizmente nunca mais ganho o Euromilhões...Boa continuação e tudo de bom com as suas princesas Joana.

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  13. E não há nada melhor. Vive los com calma e todo o tempo do mundo com a natureza e a liberdade sempre presente. Acho fantástica essa opção eu vou conseguindo fazer o mesmo

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  14. Como te compreendo. Por vezes temos de fazer escolhas. Parabens... felicidades. Fiz a mesma escolha e 6 anos depois nao me arrependo.

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  15. É um privilégio ter essa opção de escolha. Poucas mães actualmente o poderão fazer. E acredito que para as crianças e para uma mãe que seja alguém "das emoções e da paz" esse seja um caminho de felicidade! É aproveitar ao máximo Joana!

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  16. Nem todos temos horarios fabulásticos que nos permitam adormecer os filhos. Como a entendo Joana. Tudo pelo bem estar dos filhos. Sou igual. E não se arrependa. Beijinhos e tudo de bom

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  17. O que a Joana descreve, neste texto, é única e simplesmente o quanto está feliz com a decisão que tomou. Não incentiva, nem obriga, ninguém a tomar a mesma decisão. Temos de saber entender que somos todos diferentes e é essa diferença que torna as pessoas interessantes.
    Beijinhos

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  18. paula monteiro4:14 da tarde

    Joana, Parabéns pela coragem e pela escolha! Nós somos de Lisboa, temos 2 filhos pequenos e o nosso sonho é morar num sítio calmo, numa casinha com quintal e jardim e arvores e joaninhas e formigas e galinhas... Infelizmente parece-me complicado conseguir viver e trabalhar fora de Lisboa.. Os bons empregos estão em Lisboa. Já pensei mudarmo-nos para um sítio como Mafra ou Ericeira, onde ainda se pode viver assim, mas o meu marido teria sempre que fazer duas vezes por dia as longas viagens até Lisboa... Como resolver esta questão? É certo que todas as situações têm os seus pros e contras, mas o ideal era mesmo conseguirmos morar e trabalhar no "campo". Aceito dicas de quem já tenha dado o salto! Um beijinho Joana

    Paula Monteiro

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    1. Paula nós trabalhamos os dois em Lisboa, os nossos filhos andam lá na creche e moramos a 30km de Lisboa, no campo. Eu adoooro a minha casa, mas passamos jeito tempo no trânsito para entrar e sair da cidade, as portagens e combustível são contas pesadas! É muito bom chegar e ter a sensação de "férias", mas há que pesar prós e contras.

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    2. Paula, eu vivo no mesmo dilema. Mas não me atrevo a sair de Lisboa. Moro no centro, saindo de casa ponho-me na creche em 5 minutos e no trabalho em 20. Ao fim-de-semana, se não quiser, não pego no carro para nada, nem para compras (pesadas fazem-se online e diárias no super ao lado de casa), nem para passeios, muito comércio de rua, animação e o metro para tornar as distâncias mais curtas. Agora com o bebé os programas culturais, que tanto valorizei no passado, perderam um bocadinho o seu fulgor, mas não deixo de apreciar a ideia de um dia pedir a uns avós (que não moram cá, mas vêm de visita algumas vezes) ou "tios" emprestados que fiquem com ele para ir a um cinema ou concerto e estar a 10 minutos de casa. E depois há o trânsito - nada na vida, a meu ver, compensa perder duas ou mais horas diárias enfiada dentro de um carro. Ia na certa ser uma tortura para mim. Por isso não saio. Mas que sonho muito com uma casa com piscina e jardim e animais, com ruas sem trânsito em que as crianças brincam à vontade, com viver perto do mar e não ter de enfrentar o inferno para pôr um pé na praia...lá isso sonho :) é pesar bem os prós e contras.

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    3. S. concordo plenamente consigo. Vivo no centro de Lisboa, demoro 20min a pé para o trabalho, o marido demora 15min a pé também, no caminho de ambos fica a creche da nossa filha, para a levarmos lá é um desvio de 5min. No nosso bairro ou perto do emprego temos bancos, supermercado, farmácias, lavandaria, lojas de chineses, cafés, restaurantes, etc... pelo que, durante a semana, nunca pegamos no carro e fazemos tudo a pé. E ainda temos um autocarro da Carris + carrinha Junta de Freguesia que fazem o percurso que fazemos a pé, por isso, quando chove muito, temos alternativa. Não trocava isso por nada. Todos os dias passo a pé por zonas cheias de trânsito, vejo as pessoas no pára-arranca, os meus colegas a queixarem-se que houve um problema não sei onde e ficaram 30min parados e eu sei que, todos os dias, independentemente de trânsito, chuva, acidentes demoro sempre o mesmo tempo, poupo dinheiro, paciência e ainda faço exercício ;) só usamos o carro ao fim-de-semana quando é grátis estacionar em todo o lado e quando Lisboa tem pouquíssimo trânsito. Jamais me veria a trocar isso pelo campo e ter de passar 2h ou 3h diárias presa no trânsito (só trocaria se também trabalhasse no campo, mas a ter de pegar no carro não dá). O que se aproveita desses sítios durante a semana, se se sai deles cedo e se chega tarde? Ao menos eu consigo tratar das tarefas todas rápido porque tenho tudo à mão e ter tempo ainda para todos os dias ir 30min/1h ao parque com a minha filha, termos tempo de qualidade em casa e ainda descansar.

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    4. Boa tarde, eu moro a 30 kms do trabalho e é uma distância que se suporta bem, quando não há trânsito. Esse, a meu ver, é o pior problema para quem quer viver nos subúrbios trabalhando no centro. Mas nada como a calma do campo :)

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  19. Horários fabulásticos? Mas que tipo de empregos têm as pessoas? é tudo mega CEO de empresas de topo? Eu tenho 3 filhos, um emprego com um cargo de coordenação e conto numa mão o número de vezes que não fui eu a deitar as crianças. Entro muito cedo, não faço pausa de almoço mas já sabem que não contam comigo depois das 18h tirando situações excepcionais. Quando isso acontece está lá o pai no meu lugar (que por acaso é médico e não tendo horários espetaculares organizou-se para ter duas tardes livres por semana). Podia perfeitamente, do ponto de vista monetário, não trabalhar mas sinceramente gosto muito do meu dia a dia laboral e mais ainda do exemplo e da mensagem que estou a dar às minhas filhas.

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    1. Nao. As maes que nem sempre conseguem deitar os filhos nao sao, na maior parte dos casos, mega CEO de empresas de topo. Nem pessoas "que nao se organizaram bem", como parece estar implicito no seu comentario. Sao, muitas vezes, as maes que trabalham por turnos, que tem empregos precarios, que acumulam varios trabalhos ou que, simplesmente, fazem horarios nao convencionais.

      Por isso nao gostei do seu comentario. Li nas entrelinhas um "nao deitam os filhos porque nao querem" quando, para muitas de nos, essa opçao nao esta disponivel. Ou esta disponivel, mas a custos muito elevados.

      Se a interpretei mal, peço desculpa.

      Ana



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    2. Que tipo de empregos? Das 9h30 as 18h30, mais tempo de deslocação e sem possilidade de redução de horário/ horário corrido etc... Marido com horário um pouco mais flexível mas não muito... Filha com menos de 2 anos que as 19h já está a cair de sono... Adoro o meu trabalho, mas não é o trabalho que me faz feliz, são as pessoas da minha vida... Para mim o melhor dos dois mundos era trabalhar a tempo parcial, o que não é possível. Admiro a escolha da Joana. Já me coloquei várias vezes numa posição semelhante de "largar" tudo para me dedicar mais à minha filha. E não tem nada a ver com me anular, bem pelo contrário. Anular anulo-me de cada vez que a tenho de deixar na creche ou que chego a casa e mal consigo brincar com ela porque o sono que tem é tanto. Cada pessoa com as suas próprias prioridades, valores e vidas.
      Ana

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    3. E q exemplo e mensagem é essa? Q o facto de haver pessoas q tenham outras prioridades, gostos ou opções diferentes das nossas estão erradas ou a passar um mau "exemplo e mensagem"? E o respeito pelos outros, a tolerância, a riqueza da diversidade, etc onde ficam? Luísa Carvalho

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    4. Tal como a Ana também eu acho o seu comentário despropositado. Eu também não um cargo de topo, mas trabalho por turnos, e vivo a 30 kms do meu local de trabalho. Assim sendo, quando só saio às 9 pm só chego a casa, na melhor das hipóteses, às 9.30. E como ainda não me saiu o €uromilhões e tenho responsabilidades financeiras não me posso demitir. Mas obviamente auguro por dias melhores ;)

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    5. Sim Ana, concordo são as pessoas que me fazem feliz! E digo e repito as nossas vidas são bastante complicadas para a logistica de ter filhos! Isto se queremos e gostamos de os acompanhar como eu gosto e não abdico!Se podia ter 3 filhos? Podia...arranjava outro emprego e não os via....se não falarmos em dinheiro podia levanta-los todos às 5h30 deixa-los em creches no maximo às 7h e ir busca-los na melhor das hipoteses às 19h,ir p casa, fazer jantar , lidas domesticas ( sim porque ão há ajudas...) e tempo para eles? Ah pois se calhar não precisam...Mas eu preciso! Sim anulo-me quando o deixo e quando me sinto demasiado cansada para ele e nas semnas em que não o deito....

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  20. Parabens Joana! Tenho uma bebé de quase 4 meses e o meu grande sonho é ser mae a tempo inteiro. E nao é preciso ganhar o euromilhoes como dizia uma Mãe...por vezes é só repensar o nosso estilo de vida e ser feliz com pouco de material...a vida sao dois dias...nos vamos ser maes para sempre mas os nossos filhos só sao crianças agora...e quando falo em viver com pouco digo usar roupa emprestada, cozinhar, etc...
    Felicidaea para todos! A felicidade nao é a mesm coisa pRa cada uma de nos mas desejo que cada uma encontre a sua a sua maneira!

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    1. Tbm não acho que seja preciso ganhar o euro milhões. Mas no caso do casal receber o ordenado mínino (que infelizmente é o que mais há) é impossível a mae deixar de trabalhar.. Eu, com 2 filhos, casa alugada a viver com 530€... Mas quem me dera poder ter condições para poder ficar em casa com os meus filhos. Por isso quem quiser e poder força aí ;)

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  21. Fiz essa opção de vida há 3 anos. Viver no campo, ser "só" mãe e desfrutar em pleno
    Deixei a profissão em standby e muitos são os dias em que repenso esta minha decisão. Chego sempre a mesma conclusão: no geral, sou mais feliz neste meu novo papel - mãe, dona de casa. No entanto, sofro com as avaliações depreciativas do meu modo de vida, dos olhares e comentários das pessoas que me julgam.
    Enfim... o que conta no final do dia são os minutos de sonho que passo num ambiente calmo, com todo o conforto de viver numa aldeia, com o meu filho saudável e feliz.

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  22. Cada um faz aquilo que acha melhor desde que seja feliz com as suas decisões. Workaolich ou dona de casa ninguém deve ser criticado. Sim, porque quem trabalha demais também leva com olhares reprovadores.....

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  23. Cada um terá que viver com as suas opções. Para mim há duas que nunca colocaria em causa (a não ser por uma doença, ou algo muito grave, claro) não trabalhar e morar em casa dos pais/sogros. O resto vai-se gerindo, eu não deitei o meu quando estudei e dei formação à noite e a única "perturbação" que detetei é que o meu filho e o senhor seu pai estavam mais unidos que nunca. Nós vivemos na zona urbana a 8km do meu filho conhecer toda a fauna e flora da aldeia. Perfeito? Sim quase! Mas cada um com sua vida
    Felicidades

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  24. Durante 14 anos fui mãe a tempo inteiro das minhas filhas. Deixei uma carreira na publicidade para trás. Também vivia no campo, a 45 minutos de Lisboa, para poder oferecer-lhes o tipo de vida que as suas fotografias ilustram tão bem. Até que um dia o meu marido decidiu sair de casa, sem que eu estivesse à espera. Fiquei sozinha com as meninas, com uma casa grande para pagar, sem modo de subsistência, sem direito a subsídios de qualquer espécie, numa terra onde não havia emprego. Há 15 anos que estava fora do mercado de trabalho, tinha 40 anos. Nunca me passou pela cabeça pôr dinheiro de lado. As minhas filhas estavam habituadas a um estilo de vida muito acima da média...

    Viver só para ser mãe é muito bonito, mas nunca se sabe o dia de amanhã. Eu também achava que o pai das minhas filhas nunca faria o que fez. Mas as pessoas mudam com o tempo (ou encontram quem as mude...). Hoje tento passar outro exemplo às minhas filhas para que elas nunca se encontrem nessa situação e sejam sempre independentes. Não desejo a ninguém o que passámos, felizmente temos família. Não quero parecer amargurada, nem estou a dizer que esta situação pode acontecer a outra pessoa. Mas por vezes o amor acaba e para uma mulher que sempre foi mãe a tempo inteiro custa muito dar a volta por cima.
    Margarida.

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    1. A Margarida tem razão...não podemos estar dependentes de ninguém porque o que hoje está garantido poderá não estar amanhã. É nossa obrigação dar esse exemplo aos nossos filhos para assim os preparar para o futuro, somos bons pais quando os nossos filhos chegam a idade adulta e sabemos que já não precisam de nós. Uma força especial para a Margarida!!!! Beijo Sandra

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    2. Finalmente alguém que conta, por experiência própria, o que pode acontecer a uma mãe (ou pai) que ficam completamente dependentes financeiramente do outro membro do casal. Sim, porque, infelizmente quando acontece, este finais são muito pouco felizes. A independência financeira é, para mim, um valor essencial. Toda a razão do mundo Margarida, obrigada pela partilha. De qualquer das formas não a julgo Joana, de todo, e desejo-lhe toda a sorte do mundo nesta nova fase da vossa vida familiar.

      Beijinho

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  25. Eu gostava muito de poder ser mãe a tempo inteiro. Também tenho a certeza de que ia ser excelente ter uma casa num local com qualidade de vida.
    Agora, ir morar com os mues pais!!! É que nem pensar.
    Se há duas coisas que peço e o que de mais importante tenho são: saúde para nós (casal) e filhos, e nunca na vida precisar de morar com os meus pais.
    Joana é a minha heroína. Aguentar voltar a viver com os pais é qualquer coisa de inconcebível (mais facilmente vendia o corpo, se precisasse mesmo de dinheiro para pagar habitação). Parabéns por conseguir esse acto heróico de voltar a casa dos pais.

    Paula P.

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  26. Voltar á casa dos pais ou mesmo eles próprios virem viver para a nossa casa nao é nenhum desmérito nem vergonhoso. Tudo depende das circunstâncias e dos motivos. Desde k haja respeito entre pais e avós no k toca ao espaço e modos de vida de cada um. Força Joana,nao matter what the people say,o k importa é saberes k tás a fazer o melhor pela tua familia,a longo prazo a Luisa e a Isabel vao agradecer 😊

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  27. Olá Joana... Tenho 31 e fiz exactamente essa opção, nao por uma questão de dinheiro, porque felizmente ganhamos bem, mas sim para ter qualidade de vida e ajudar neste caso os meus sogros que de repente ficar com uma casa grande vazia. Já vou com 5 anos de convivência e nada me faz mais feliz que após um dia de trabalho ir com o meu filho até a horta.
    Não ligo nada aos comentários de quem não se imagina nessa situação. Se a Joana e o David estão de acordo juntamente com os seus pais...sejam felizes.

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  28. Tenho um pequenino de 22m e estou grávida novamente. Vivo no estrangeiro com o meu marido, longe de todo e qualquer apoio. Há uns tempos tomei essa mesma decisão, minus o moving in com a mãe, que nesse campo não tenho sorte nenhuma. A minha mãe dá o triplo do trabalho sempre que vem ter connosco e a minha sogra, bem, enfim, é complicado!
    Considerando o ganho/gasto seja financeiro como emocional pouco ou nada compensava voltar à vida activa laboral.
    Sou mãe e dona de casa com o maior dos orgulhos. Talvez por ter passado por algumas perdas familiares próximas fez com que a família para mim estivesse sempre em primeiro. E não, não me anulei. Apenas despertei para o que realmente importa na vida e estou grata de ter a possibilidade de o fazer sem com isso baixar o nível de vida de forma significativamente.
    Não vivo com a minha sogra, nem que me paga

    O que me deixa triste é mesmo ver como somos olhadas de lado, especialmente por outras mulheres.
    Cada um sabe de si e da sua família.

    As maiores felicidades querida Joana.

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  29. Há um facto super importante no "conseguia/não conseguia" voltar a viver com a minha mãe/sogra. A relação que existe entre a família, por muito que se adore a mãe/sogra, há mães/sogras impossíveis de viver! Que se envolvem demasiado na vida e na educação dos netos e não sabem dar espaço ao casal. E há o contrário, que pelos vistos, o David e a Joana sentem. Acho que esta é a mais simples razão de tomar uma decisão dessas.
    :) Bjs
    M

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  30. Tudo a correr bem e que sejam muito felizes com as vossas opções, pois cada um... sabe de si! Beijinhos Dina

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  31. Olá, tenho de comentar porque acho uma decisão maravilhosa.

    Pessoas, deixem de discutir algo que é uma decisão pessoal. Cada um faz o que acha melhor para si e família.
    Acredite que é uma decisão certa. Dar valor ao que realmente é importante, a Família. No final é apenas o que interessa. Não vai ser o trabalho a estar ao seu lado, quando for mais velha. Serão os filhos e família.
    Acredito numa revolução de mentalidades, de partilha e de estar mais próximo da família, como uma comunidade. É dai que viemos.

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  32. Sofia Costa6:39 da tarde

    Não tenho por hábito comentar mas, dou por mim a ser a segunda vez a comentar neste blog.
    Talvez porque os 2 assuntos me atingem diretamente.
    O primeiro foi com a Joana Gama sobre a amamentação e agora este.

    Neste caso sou uma mãe a tempo inteiro como costumo dizer.
    Não sou desempregada porque optei por me desempregar e não estou à procura de trabalho pois optei em conjunto com o meu marido ficar em casa para me dedicar por inteiro às minhas 2 filhas (na altura a mais velha com 10 anos e a mais nova com 6, agora com 14 e 10) .
    E não gosto da palavra Doméstica.
    No nosso caso só não foi necessário nos mudarmos para casa dos pais ou sogros, continuamos na nossa casa.
    Na altura e hoje em dia também sinto que as pessoas à minha volta me olham com outros olhos... Pensam que não quero é trabalhar e estar em casa é coisa de preguiçosa. Pois é, essas mesmas pessoas deveriam passar uma semana comigo para perceberem que estar em casa é tudo menos coisa de preguiçosa. Trabalho talvez mais hoje em dia do que trabalhava na altura em tinha um trabalho remunerado.
    São apenas trabalhos diferentes.

    Durante muitos anos enquanto trabalhava como cabeleireira tinha uma senhora 2 vezes por semana que me ajudava na limpeza da casa e nas roupas. Não porque era rica pois não era de forma alguma mas, porque optava por ter alguém para me ajudar e por essa opção não podia ter muita roupa nem calçado para mim.
    Hoje em dia continuo a não ter muito roupa nem calçado.
    Mas as minhas filhas têm tudo o que necessitam como sempre tiveram.
    E não me arrependo de todo da minha decisão, sinto que estou presente na vida das minhas filhas e isso para mim é o mais importante.
    Também não tinha avós para me ajudarem a ir buscar ou levar as filhas à escola no caso de eu ou o pai não pudermos.
    Como a minha tia me diz "foste feita para ser mãe e dona de casa"
    Claro que nem todas as mulheres podem fazer isto por questões financeiras e outras apenas não foram "feitas" para ficar em casa, nesses casos eu respeito as suas opções.
    Só tenho pena que não respeitem quem pensa de maneira diferente.
    A Joana em conjunto com o seu marido fez o que o que achou que seria melhor para as suas filhas e ninguém tem de julgar!!
    Muitas/os dos que comentam e "destilam o seu veneno" apenas o fazem pois no fundo têm é inveja de não poderem fazer o mesmo!!
    Cada um que viva a sua própria vida e deixe a vida dos outros!!
    O importante Joana é sermos felizes com as nossas opções de vida!!
    Sejam felizes!!
    Beijinhos

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    1. Pois Sofia

      Mas a muitas das pessoas estão a comentar não o facto de a Joana ser mãe a tempo inteiro (acho que isso é um assunto mais do que ultrapassado para a maioria das mães de hoje em dia).
      O que as pessoas estranham é voltar a viver me casa dos pais/sogros.
      Neste ponto não conheço quase ninguém que o fizesse de livre vontade. Infelizmente haverá pessoas que não têm outro remédio senão submeter-se a isso.
      Mas quem tem o seu cantinho e pode mante-lo duvido que queira voltar a morar com os pais/sogros.
      Pondo ainda de outra forma, quem é que deixava a sua casa para ir morar, mais a família (marido e filhos), na casa dos pais/sogros?
      Quem é que tomaria essa decisão a não ser por necessidade extrema?
      Pergunte aqui a todas estas mãezinhas se o fariam. E tenho quase a certeza não quereria isso.

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  33. Olá Joana
    Tomou a sua opção de vida, não critico, mas viver com pais ou sogros estava, para nós completamente fora de questão, pois não ia funcionar. ser mãe a tempo inteiro não me parece ser o mais aconselhado visto que aos 6 anos elas vão para a escola e nós? tão novas e passamos a domésticas? É isso que me faz confusão. Felizmente temos um emprego e um horário fantástico que nos permitiu sempre acompanhar os nossos filhos.
    Felicidades.

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