6.09.2017

As saudades que tinha disto !

Muitas das minhas memórias mais queridas da minha infância são de momentos passados com a minha avó Irene em que ela brincava comigo, dedicada, atenta e criativa. Também me lembro de brincar a alguns jogos com a minha prima. Houve uma noite, na Guarda, em que a brincarmos ao mikado, o primo Hugo e eu chorámos juntos pela morte da avó Irene e houve imensos monopólios com o meu padrasto João, imensas noites de poker de dados em família e jogos de cartas são incontáveis. Com o meu pai jogava mais Red Alert em LAN nos computadores, ou Doom ou... 

Sou muito focada em construir memórias. Em (ainda não consegui) garantir atenção dedicada, directa. Aos poucos, a Irene já começa a ser uma boa companhia para jogos e tenho a certeza de que nos vamos divertir muito. Uma primeira experiência foi no fim-de-semana em que fomos ao Aquashow em Quarteira e levei jogos de tabuleiro da Majora

Acabaram por se juntar todos em torno dos jogos (a Isabel da Joana Paixão Brás, os filhos da Joana Bandeira - a fotógrafa - e o David, pai da Isabel ;)). Eu aproveitei esses minutos para obter alguma Vitamina D (e que havia um pai por perto para lhe passar a pasta). 

Fechei os olhos e ouvi "família". Um momento em que todos estavam a aprender qualquer coisa (eu que gosto muito de apanhar sol, ahah): cada um esperar pela sua vez, motricidade fina, o que é reciclagem, a observar, entreajuda ("deixa estar que eu faço")... 

Quando fui à pediatra de desenvolvimento (por causa da Irene ter um andar "diferente"), ela fez vários "jogos" com ela para averiguar o estado do desenvolvimento e uma coisa "gira" que descobriu é que, por causa do iPad, a Irene não tem paciência para tentar encaixar as coisas: faz só metade do trabalho e depois espera que as peças encaixem sozinhas.

Este tipo de jogos só me parecem positivos (a não ser que tenham uma Luisinha por perto que punha os peões na boca em menos de um segundo). 

O que acham de terem umas férias com mais destes jogos? Recomendam alguns? 



 



 

 







Coisinhas giras: 

Jogos - Majora

Fato de banho Irene - Boboli

Fato de banho Isabel - Tsuru

Fotografias - The Love Project 

✩✩✩✩✩✩✩✩✩✩

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7 comentários:

  1. Olá Joana! Já viu o filme "Divertida Mente"? Se não viu veja que que vai gostar!

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    1. Eu por acaso vi ainda antes de ter crianças e também gostei imenso! Achei muito bom para adultos se lembrarem de como nós éramos em criança mas acredito que elas próprias também se divirtam muito a ver e acabem por apreender a mensagem à sua maneira.

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    2. Já agora, ainda sobre estas coisas do que queremos ensinar aos nossos filhos, e desde já perdão por estar a comentar tanto, eu acho graça ler aqui as Joanas (e só há pouco tempo andei a ler algumas coisas do início e achei interessante também a mãe Marta, que é feito dela?) e cada vez gosto mais de ler várias perspectivas de pais e mães. Por exemplo eu amamentei meu filho até aos 18 meses, só parei porque fui de férias sem ele duas semanas e quando voltei ele já não quis. Entretanto soube que estava gravida mas acredito que tivesse continuado até hoje (com segunda bebe de um mês) a amamentar os dois, como já tenho visto relatos por aqui.
      Mas mão mesmo tempo não me choca nadinha as mães que escolhem (por escolha mesmo, não por necessidade) não amamentar. Como bem diz o título deste blog, a mãe é que sabe (e o pai, claro)! É que amamentar é muito duro pelo sono que nos tira, pela 'prisão' de sabermos que aquele bebé está dependente de nós para se ao

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    3. Para se alimentar e hidratar, e ninguém tem o direito de criticar ou sequer questionar uma mãe (e pai) que prefiram outra alternativa. Até mesmo se o motivo for apenas estético, porque querem preservar o peito (natural ou 'plástico' Ehehe nada contra!) .
      Eu nunca tive receio pelo peito, porque via a minha mãe hoje já com 70 anos e deu mamar a duas e sempre teve peito bonito , e por acaso a minha experiência não foi essa mas não me importei.
      O que não quer dizer que não aplauda quem se importa. Cada um sente o que sente.
      E as escolhas que fazemos para nossos filhos são nossas e de mais ninguém , inclusive a coisa dos ipads e afins.
      Desculpem os comentários , estou num telefone (não tão esperto assim) que não me deixa escrever em condição

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  2. Eu recomendo: um passeio ao oceanário. É um género de dois em um: uma visita pelo mundo mágico dos animais marinhos e no fim oferecem um jogo tipo glória mas com o tema oceanário (pelo menos ao Martim ofereceram, quando foi com a escola - presumo que exista na loja). É lindo, intuitivo, de fácil compreensão para crianças com 3 anos, como depende da sorte (com os dados) eles podem mesmo ganhar-nos (sem termos qualquer intenção de os deixar ganhar, eles percebem essas coisas). Só tem coisas boas: motrocidade fina, contagem de casas, racicionio matemático, aprendizagem sobre os animais e os perigos de poluir o meio ambiente, estimula a auto-estima, entretem imenso, é giro para eles e para nós, oferecendo bons momentos em familia e afasta-os da televisão e dos tabletes. P.s.: Depois disto tudo, o oceanário devia pagar-me a publicidade.

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  3. Olá Joana Gama! (Bom dia de sábado Ehehe)
    O tema do uso de ecrãs (iPad, smartphone, tablet, computadores, consolas, etc) por crianças acharia de extremo interesse ser abordado por vós. Qual a vossa experiência? Todos conhecemos a recomendação 'oficial' (pelo menos da american academy of pediatrics, não sei se a OMS já tem posição fixa sobre isso, julgo que não?) de as crianças até 3 anos não usarem 'ecrãs' e que foi revista para que a partir de 2 anos possam usar mas só com jogos e programas didácticos e com o acompanhamento do adulto cuidador.
    Mas aré gostava se pudessem falar um pouco sobre o tema numa visão mais de experiência vivida. Usam muito, pouco, é imprescindível para termos uns momentos de 'descanso' se quisermos tratar de qualquer tarefa ou assunto que requeira não dar tanta atenção à criança? Claro que eu sei que não é 'imprescindível' lol. Com treino a alguma insustência as crianças deveriam aprender a entreter/se sozinhas com brinquedos 'normais' , mas vinha então perguntar se vos interessaria falar sobre isto?
    Não sou da área da pediatria, nem da saúde, nem sequer de ciências, sou do lado das letras, mas tenho dois bebês e é um tema que me interessa bastante.
    Gosto de vos ler , as duas Joanas. :D
    E se permitem a familiaridade, a Joana Gama particularmente lembra-me muito a mãe do About a Boy :) sabem? Ok, talvez não muito (é mais bonita a Joana!!!) mas tem nuances :)

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    1. Posição da AAP, tive de ir procurar:
      Afinal é partir dos 18 meses o uso acompanhado. Directrizes resumidas aqui ( a OMS não se debruça sobre estes temas laterais não tão fulcrais directamente para a saúde)
      https://www.sciencedaily.com/releases/2016/10/161021121843.htm

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