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11.27.2015

Ser mãe é o melhor do mundo, mas...

A frase podia acabar em "mundo". Sem adversativa. Sem "mas". Mas estaria a dourar a pílula. Ser mãe é o melhor do mundo, mas há "mas". Vários "mas". Deixemo-nos de histórias de encantar, sem bruxas e vilões. Ser mãe é o melhor do mundo, mas nem sempre o é.  

Ser mãe é o melhor do mundo, mas há dias em que só apetece enfiar a cabeça na areia. Emigrar umas horas. Carregar no mute ou no pause

Ser mãe é o melhor do mundo, mas nem sempre estamos à altura. Nem sempre temos cabeça nem disponibilidade. Nem sempre damos o nosso melhor. Às vezes o nosso melhor é pouco. Menos do que o que eles merecem.

Ser mãe é o melhor do mundo, mas é muito difícil. Compensa? Sim. Mas há momentos em que estamos frustradas, em que queríamos ser três, ter quatro braços, uma dose infindável de paciência e desejamos que os dias tivessem 52 horas, mas só trabalhássemos 8. 

Ser mãe é o melhor do mundo, mas o que fazer quando temos uma dor de cabeça que mais parece que levámos com um guindaste do Dubai em cima e os nossos filhos não percebem o conceito de "fala baixinho, por favor"? 

Ser mãe é o melhor do mundo, mas às vezes ficamos esmagadas com dúvidas, receios, sentimentos de culpa. 

Ser mãe é o melhor do mundo, mas há momentos em que apetece chorar, de cansaço. E choramos. 

Ser mãe é o melhor do mundo, mas às vezes complicamos.

Ser mãe é o melhor do mundo, mas é um trabalho duro, sem folgas, sem grandes margens para erro, exigente.

Foto CV Love


Ser mãe é o melhor do mundo. É o maior desafio de todos e o mais gratificante. E, felizmente, não há "mas" que nos impeçam de desejar sê-lo, todos os dias.

11.15.2015

Lindona da mãe!

A miúda portou-se que foi uma maravilha no casamento. Temi. Só dormiu uma hora de sesta porque tivemos de a acordar (custa tanto). Teve uns momentos de quase birra. Chorou uns segundos, de cada vez. Mas acabava sempre por passar. Dançou, percorreu as salas todas do copo de água e nós não fizemos outra coisa que não andar atrás dela. :)

Na igreja, antes da noiva chegar, percebeu que se falasse alto, todos olhavam para trás e adorou aquele protagonismo. Os senhores a cantar e ela "Olá!", "Olá!", "Oláaaaa". Quanto mais eu fazia Shiuuuuu, mas alto ela falava. Todos se riam. A noiva chegou e lá foi ela para o lado da Victoria, que tem 5 anos. Duvidei. Mas deu-lhe a mão e assumiu o seu papel. Firme, a desfilar pela igreja à frente da noiva, e depois super quietinha atrás dos noivos, mais uns minutos. Na hora de levar as alianças, outra vez, super bem comportada, como se já tivesse feito aquilo mil vezes. Cerimónia linda, e eu, que sou a maior chorona, tive de borrar a maquilhagem, pois está claro. Aliás, ainda nem tinha começado e já eu estava a chorar baba e ranho. A noiva lembrou-se de fazer chegar um bilhete ao noivo, enquanto ele estava à espera dela, e ele desatou a chorar. Não precisei de ser uma mosca para saber que o que ali estava escrito era grande, enorme e cheio de amor. Viva ao amor!