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2.22.2016

Vamos viver para o campo!


É esta a paisagem que vemos, quando abrimos a porta. Em cada fresta da janela, verde, natureza. O Pipo e o Sunny correm lá fora. A Isabel adora acordar ali. E é ali que vamos estar nos próximos meses. Não sabemos quantos, nem isso agora interessa. É ir vivendo, ao sabor dos dias. Assim, de pijama com sandálias e casacos, a aproveitar todos os momentos. "Rua" é a palavra que a Isabel mais pronuncia naquela casa. E vai ser isso mesmo, filha. Rua! Rua, erva, flores, passarinhos. Galochas, poças, terra, joaninhas. Tudo nosso, para exploramos, com tempo, devagarinho. Tão devagarinho que vou jurar que vejo o teu cabelo crescer, milímetro a milímetro.
 
Eu volto a casa. À família, aos mimos da minha mãe, a poucos quilómetros da avó Rosel, dos meus tios e primos. Volto a uma calma que me apaziguava quando conseguia respirar aquele ar, nas poucas horas do fim-de-semana. É o fim do choro no carro durante uma hora quando apanhávamos trânsito, depois da creche. É o fim de tantas horas separadas. Vou busca-la mais cedo e ainda vamos ter um dia pela frente para fazer pinturas, para apanhar as pedrinhas do chão. É liberdade. É família e ajuda. Sinto que estou a regressar a casa. Sinto que estou a regressar a mim. 
 
Está quase.