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11.18.2015

Isto não pode ser verdade!

A sério que isto está num livro do segundo ano?


A sério? A sério?

Estou incrédula. É assim que educamos para a tolerância e para a igualdade? Não haverá outras maneiras de ensinar os opostos? 

O filho da minha amiga estava até com dificuldade em resolver o exercício. Do alto dos seus 7 anos, o Tiago estava reticente em dizer que a rapariga era gorda. No outro exemplo, o rapaz era tão magro que tomava banho nos carris do eléctrico quando lavavam a rua. Really?

Se aos adultos, cursados, pedagogos, especializados em fazer manuais escolares e livros de exercícios para as crianças, não lhes cai a moeda... não nos surpreendamos que, depois no recreio, a rapariga gorda e o rapaz magro sejam gozados!... Não nos espantemos que estes estereótipos sejam perpetuados, que o bullying seja aceso... Mais consciência e responsabilidade, precisa-se!


Adenda ao post: Algumas pessoas vieram falar-me entretanto da história "O rapaz magro e a rapariga gorda", de Luísa Ducla Soares (do livro Tudo ao Contrário). Se o exercício estiver, de facto, contextualizado, com a história completa e com algum fundo de moral (não vejo nada de positivo neste exercício), ainda sou pessoa para dar a mão à palmatória.