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4.09.2019

Os livros que temos lido todas as noites.

Sabem quando há alguns livros que lemos repetidamente? Não os nossos, mas os deles? A Irene recebeu estes dois livros no aniversário dos 5 anos e ainda não conseguimos parar de ler (eu já teria conseguido, mas ela quer e... pronto).

Por acaso gosto muito deles porque têm óptimas mensagens. Senão vejamos ;)


O ANDRÉ SEMEÃO NÃO TEM UM CAVALO


É a história de uma menina que está farta que o seu colega, André Semeão, diga a toda a gente que tem um cavalo. Ela tem a certeza que ele não tem. É impossível. Ainda por cima diz-se pela escola que ele almoça de graça na escola e que a casa dele é pequena demais até para ele e para o avó, quanto mais para um cavalo. 

Depois de negar publicamente ao André Semeão, enquanto ele viajava pela sua imaginação, que tinha um cavalo, reparou o quão triste ele tinha ficado. 

A mãe levou-a a casa do André Semeão e os dois, depois de brincarem em conjunto, ficaram a conhecer-se. A menina chegou à conclusão que o André Semeão era o menino com mais imaginação da escola inteira e que o cavalo dele era um cavalo maravilhoso. 

Aponta para a necessidade de sensibilidade. Para a empatia. Para o respeito pela imaginação... E também nos relembra do nosso papel enquanto pais nestas situações. 

É da Fábula. Uma das nossas editoras preferidas. Minhas, vá, a Irene está a borrifar-se para as editoras. 





O FRIGORÍFICO DA MAGUI


É a história de duas amigas que brincam juntas todos os dias. Uma delas é a melhor a correr e outra a escolar. Quando uma delas têm fome e vai a casa da Magui repara que ela não tem nada no frigorífico. A Magui confessa que a família não tem dinheiro mas pede-lhe para prometer que não vai contar a ninguém por ter vergonha. A amiga prometeu.

Os dias foram passando e a amiga não conseguiu descansar sem conseguir arranjar formas de ajudar a Magui, ainda para mais tendo noção da discrepância da vida da Magui e do irmão e a dela e da sua família. 

Numa das tardes, elas ajudam-se mutuamente. A que não consegue bem escalar, agarra a mão da Magui que subiu mais depressa. 

Eventualmente, decidiu contar à mãe. E a mãe ficou muito feliz por poder ajudar a Magui e a família. No livro a Magui e a mãe recebem a ajuda de bom grado, não sabemos como terá sido a conversa entre as mães. 

A Magui ficou semi-chateada pela amiga ter contado, mas a amiga disse-lhe "TU és mais importante que qualquer promessa". 


Gosto que tenha ensinado que há promessas que devem ser quebradas. Tal como há segredos que devem ser contados, se é que me entendem... Atiça o espírito crítico. Formas de entreajuda e, acima de tudo, conclui com várias ideias das crianças diminuirem a quantidade de frigoríficos vazios pelo mundo fora, deixando claro que é uma missão de todos nós. Uma óptima reflexão sobre amizade também. 

É da Booksmile. Outra editora que gostamos. :)




4.05.2018

Eu sou o Marcelo só que ninguém sabe (#08)

A pedidos de várias famílias (na verdade foi só uma leitora que nos enviou um e-mail - obrigada, leitora), aqui está de volta "Eu sou o Marcelo só que ninguém sabe". Sou fã de livros infantis, é um (guilty) pleasure e como não há grande tempo para ver televisão cá em casa, acabam por ter uma atenção especial. 

Hoje, quando começámos a brincar com este só me apetecia partilhar convosco. Ofereceram à Irene imensos livros - não soubemos quem deu o quê por a maioria das prendas só ter sido aberta em casa - e este era um deles. 



Vejam que querideza. 


Tentem abstrair-se do facto de ser um Zoo e de isso não ser porreiro para os animais (isto sou eu já a semicerrar os olhos com os comentários das mães sensíveis a este tipo de questões - e com razão!). 






É um livro com figuras destacáveis, muito fáceis de montar (é suposto serem eles, mas para a Irene ainda não dá) e... cria um mundo de fantasia, com ilustrações amorosas. Além disso, todas as figuras têm os seus nomes o que parece mesmo que estamos a recriar uma história com a "Mãe e o Manel" ou... os outros que já não me lembro mas que a miúda decorou. 



Fica a sugestão. E obrigada a quem quer que tenha tido esta ideia fabulosa... Gostou muito! 

Nota: o Facebook decidiu mudar o seu algoritmo e a partir de agora vai mostrar-vos mais posts dos vossos amigos e menos de páginas onde fizeram like. Querem saber quando publicamos coisas?
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5.18.2017

Não sei ler!

Nunca fui uma ávida leitora, com hábitos regulares. Tenho vários amigos que são o Marcelo Rebelo de Sousa, um deles chega mesmo a ser o próprio (ahah imaginem), mas apesar de eu ter uma enorme vontade e o faze e de ter uns 32 livros em espera não o consigo fazer. 

Dantes dizia que era porque a Irene era pequenina e acordava imensas vezes por noite (faz a noite toda desde que fez 3 anos - yeahhhhhhhhhhh). Depois, cheguei a dizer que era porque era a única altura que tinha para estar no sofá em casal e, por isso, também não parecia o mais acertado. Agora, não sei porque será! 

Quero muito ler e não consigo! Acho que não sei ler. 

Mesmo assim, queria aconselhar-vos um livro no qual tenho dado uns toques desde há uns meses e foi a minha amiga Eugénia (psicóloga e hipnoterapeuta que me ajudou MUITO com a ansiedade como puderam ler aqui) que me indicou, conhecem? 




Aconselho vivamente. Vão se identificar com cada palavra do livro, mesmo que não seja do vosso presente. Levem convosco para a praia ou assim, nem que seja para ficar a fazer pressão psicológica como os meus... 

"Filha de um rei e de uma rainha intolerantes e severos, Vitória é uma princesa que sonha ser um dia libertada por um príncipe encantado, tal como nos contos de fadas. Porém, quando esse príncipe chega, nada acontece como ela havia sonhado. Seguindo os conselhos de um sábio, a princesa empreende uma emocionante viagem, no fim da qual descobre que os contos de fadas podem mesmo tornar-se realidade, embora nem sempre do modo como os idealizámos... 

A Princesa que Acreditava em Contos de Fadas é um livro inspirador e de autodescoberta que apela à reflexão sobre as fronteiras do sonho e da realidade, da infância e da maturidade... e sobre o milagre quotidiano que é a vida."

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3.10.2017

Eu sou o Marcelo só que ninguém sabe (#07) Animais Excecionais




Por alguma razão é-me muito difícil acreditar que sou capaz de fazer coisas extraordinárias. Nunca pensei que editasse um livro, por exemplo. A verdade é que, tentei e consegui. Nunca pensei ir ao Você na TV falar sobre ele, mas a verdade é que tentei e consegui... 

A Filipa Costa também tentou e, juntamente com o Nuno Dionísio, não pararam até conseguirem concretizar o objectivo deles: editar um livro para crianças, com muito amor e carinho em cada página. Sente-se esse carinho. E eu, acima de tudo, sinto é que foi mais uma pessoa que trilhou o seu caminho e que conseguiu o que queria. 

Podem saber mais aqui

Força Filipa e Nuno <3 ;)

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12.12.2016

Eu sou o Marcelo só que ninguém sabe (#06)

Sejam bem-vindos a mais um post sobre livros em que vos digo mais ou menos qual foi o feedback da moça e também o meu para não parecerem aqueles velhotes em frente às revistas a folhear demasiado tempo. Ao ponto d'A Cristina já envolver revistas em plástico, senhores! 

Claro que a idade recomendada dos livros é importante, mas tudo depende do "enquadramento". Este livro achei muito giro para responder a algumas curiosidades da Irene. Ela já me tinha perguntado o que era o cocó e eu expliquei-lhe que era comida antiga, assim pude mostrar o que se passa dentro do nosso corpo. 

Além disso, explica como apanhamos doenças, a importância da fruta, o que é o esqueleto... Não estou a tentar dar-lhe um avanço em Ciências da Natureza para responder oxiemoglobina quando a professora perguntar como se chama à hemoglobina quando transporta oxigénio dos alvéolos pulmonares (vá, venha lá daí a bitch de "ciências" para me mostrar que falhei algures :)). É mesmo para satisfazer a curiosidade dela e também porque gosto muito destas coisas, sim. 

E é um livro que fica, além de mostrar tudo o que disse acima e muito mais de uma forma extremamente criativa. Não é apenas uma indexação de conhecimentos escritos na segunda pessoa do singular. Preocuparam-se mesmo que isto fosse interessante. Ahhh! A nossa parte preferida foi quando vimos o bebé a crescer na barriga da menina até ser um rapaz ou uma rapariga. 

É um bom auxiliar para lhe explicar coisas! Agora diz que quer ter um bebé na barriga, mas daí a ter... espero que ela pelo menos largue as fraldas. Não é sexy no momento, digo eu. Nunca experimentei, um dia experimento, mas talvez use as activity que têm uns desenhos mais femininos e têm menos volume e não fica a parecer que tenho um pipi gordinho (estou a tratar disso - acho eu). 

O livro é giro e vale a pena e fica para todas as restantes perguntas! Menos, talvez, a da: "porque é que a minha mãe está nua de fralda no quarto e a dançar ao som de Fever?". 



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11.30.2016

Eu sou o Marcelo só que ninguém sabe (#05)

É sempre um pouco imprevisível qual vai ser a próxima obsessão da Irene para o livro da história da noite. Temos alguns preferidos, mas há semanas em que as escolhas são improváveis. Só falta apontar para a descrição dos ingredientes dos cereais e dizer "é isto, mãe". 

No entanto, este livro, conquistou-nos à primeira leitura. Aliás, até antes de ler. Os desenhos num curto folhear transmitem carinho e miminho. E, depois a escrita também. 

Este é um livro que ajuda as crianças (e os pais) a dormirem. É escrito por uma psicóloga clínica especializada em bebés (Dra. Clementina Almeida) e enquanto nos leva por uma viagem na imaginação de Olívia (a ovelha que não queria dormir) que já está aconchegada na cama depois de um banhinho dado pela mãe e muitos miminhos, vai também introduzindo técnicas de relaxamento adaptadas aos nossos filhos. A Irene consegue assim aprender a relaxar sozinha através da respiração e de outros movimentos que foram descritos com ternura. 

A par de tudo isto, o próprio livro tem um cheiro de alfazema que é descrito como sendo o cheirinho do banho da Olívia. É um cheiro calmante e que convida a começar a esfregar os olhinhos e a bocejar...

A Irene gosta muito da história e fica muito mais relaxada. O problema é que eu também e é quase certo que nestes dias fico a dormir com ela. 



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11.25.2016

Eu sou o Marcelo só que ninguém sabe (#04)

Nem sempre temos a história antes de dormir. Às vezes a história é enquanto está sentada na sanita ou à hora de jantar ou, então, nem sequer há história porque "está muito tarde". Este livro é muito importante para nós, para a família. Quando a Irene ficou em casa connosco, foi-nos acompanhando ao longo do dia e a maior parte das refeições. Temos um carinho especial por ele. Lembro-me do dia em que o comprei, etc. É daqueles livros que, mais tarde, quando doar os livros a alguma associação ou amiga, irei guardar dentro do armário. 

Além dos desenhos serem amorosos e de dar para adaptar para várias idades, o pai até já criou histórias extra as que lá estão. Tanto que o livro é diferente quando é contado pelo pai e quando é contado pela mãe (o pai é bem melhor nisto). 

Com este livro começou a aprender o aqui e ali (o acolá... dispensamos um pouco), "em cima", "em baixo", "contente", "triste", as cores... Está tudo aqui. Depende só de quem lê. 



Só para verem quanto gostamos deste livro, limpo logo com um paninho húmido quando fica um bocadinho sujo de sopa! Aconselho... Vivamente. Não o meu, no meu não tocam. Ai, no da Irene ;)

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11.12.2016

Eu sou o Marcelo só que ninguém sabe (#03)


Ando sempre à procura de livros "fora" para a Irene. Visto que ainda não está na idade de conseguir prestar atenção às coisas durante muito tempo e gostaria muito que ficasse amiga dos livros, este foi mais um que não me poderia escapar. Sim, é para mais de 3 anos e ela ainda só tem 2 e meio, mas nem sabem o que aconteceu.

Tento dosear as novidades. Posso ter uns 10 livros para estrear no mesmo dia, mas vou pontuando quando lhos ofereço ou lhes conto as histórias. Este livro ficou perdido pela sala de jantar. Num destes sábados (ou domingos, não sei), a Irene ficou a fazer a sesta com os avós enquanto fomos almoçar. 

Quando voltamos a avó, assim que teve oportunidade, com os seus olhos que sorriem mais do que 20 bocas juntas quando estão felizes, disse-nos "aquele livro das mãos é mesmo muito giro". Ainda tinham estado pouco tempo juntas. Menos de uma hora  e ainda com tempo de fazer piquenique pelo meio (estender um cobertor no chão e comerem pão com manteiga, sendo que é a Irene a barrar no pão dela) e já tinham ido direitinhas àquele livro. Ambas as meninas gostaram. A Avó ficou surpreendida por ser tão giro e a Irene adorou aquele momento com a avó e em que, além de ter começado a olhar para as mãos de outra maneira, teve um estímulo enorme para ver as coisas "para além do que parecem". 

As próprias mãos podem ser um brinquedo para horas, sendo elefantes, girafas...




Foi um livro que se tornou num abraço entre avó e neta e também numa descoberta criativa das suas próprias mãos. Afinal, a Irene está sempre acompanhada de coelhinhos, elefantes, cães e sapos... basta querer que eles aparecem. 

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10.31.2016

Eu sou o Marcelo só que ninguém sabe (#02)

Depois do sucesso da primeira edição desta rubrica, aqui vos apresento mais uma sugestão: Mistura as Cores de Hervé Tullet. 

Depois da minha amiga Eugénia que me mudou a vida toda me ter recomendado "O melhor livro de sempre (até agora)" que é do mesmo senhor, nunca deixarei de adquirir coisas feitas por ele. São sempre surpreendentes e as favoritas da Irene (durante mais tempo que o que é normal ela preferir coisas). 


Este livro poupa-nos uma limpeza de meia hora. Claro que não significa que não misturemos cores com eles noutros dias, mas o facto de ser um livro atrai-me. Quero que a Irene goste de livros e que não os veja como um objecto obsoleto, apesar de não ter grande argumento para esta minha preferência. 

Estes livros são mágicos e é isso mesmo que passam para eles. Que estamos a fazer magia e que são eles quem controla a história, enquanto aprendem acções, cores, etc. 


Com o entusiasmo, até fiz um vídeo do primeiro contacto da Irene com o livro:


  
Um vídeo publicado por Joana Gama (@joanagama) a


Se andarem numa livraria, já sabem que este é giro de certeza ;)

Ah! E sou o Marcelo porque ando sempre a namorar imensos livros de uma vez só, não porque vá nadar para o Tejo ou lá o que é.

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