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4.30.2015

Solução para quem tem braços em forma de bacalhau

Ontem fui supé, sei lá, 'tá a ver? VIP. Ou então fui daqueles penetras nas festas VIPS, se calhar é mais isso. 

Já vos disse que trabalho na SIC? Sou editora de conteúdos do Fama Show e do E-Especial, repórter do E-Especial, editora de conteúdos do Alta-Definição e voz off da SIC Caras.

Ontem os nossos programas estavam nomeados para a Gala dos Troféus TV7Dias, no Casino Estoril, o único evento que premeia o que se faz em Televisão. 

Ainda em casa, comecei a armar-me em boa e enviei esta foto à Joana Gama (a aprovação dela é muito importante para mim porque, apesar de dizer que se veste com sacos, é sempre sincera e não iria dizer que eu estava gira, não estando). 



Foi um risco, mas ela disse "estaaaaas linda!!!!" e uma pessoa lá ganha coragem para enfrentar horas e horas em saltos altos...

Primeira foto VIP da noite:



Até estamos todas giras! (Apesar de qualquer pessoa ao lado da Vanessa Oliveira correr o risco de parecer um ovo escalfado). Está cortada? Está. Mas eu mostro-vos o porquê:


Juro que não tenho nenhum problema nos bracinhos nem nas mãozinhas. Apenas não sei o que fazer com o corpo nestas alturas.

Olhei para a postura da Vanessa na fotografia e disse para mim: "Ah, então é assim que as gajas boas fazem! Ok, já não me apanham outra vez!"

Já sabia que as pessoas com braços que pingam, como eu, têm de os afastar um bocadinho do corpo para não parecerem um bacalhau espalmado e gordo, mas não sabia este truque "podia-ser-postura-de-vender-na-praça-mas-bem-feita-tem-glamour".



Primeira tentativa.


Segunda tentativa.


Risada total. Desisto. Põe-te normal!


Ufa. Agora uma voltinha.


Pronto. Dei o meu melhor.

Sei que ninguém perguntou, mas vou fazer como fazem nos Óscares. O vestido é da loja Ivens (que tem a marca Dasmanas), os brincos são da Guria, e os sapatos não faço ideia porque são os mesmos há anos e anos, mas arrisco H&M. 

Ah! O mais importante! O Alta Definição ganhou o prémio "Melhor Talk Show", subimos ao palco para receber o prémio e não caí, e eu e o meu maridão tirámos esta selfie para imortalizar o momento.


4.16.2015

Tirei folga da minha filha

O que é que qualquer quase todas as mães fariam numa folga? Ficariam com os filhos. Eu não, desta vez não. Precisei de ser só a Joana por umas horas. Precisei de me mimar e ser um bocadinho egoísta.

Primeiro tive exames médicos, o que me ocupou a manhã quase toda. Depois fui tratar de coisas, pôr relógios a arranjar e coisas que tais, que estavam pendentes há séculos. Depois, fui comprar pijamas e bodies para a Isabel. Onde? Primark. Sim, e respondendo a uma boquinha da Joana Gama no outro dia, a mãe betinha, além de comprar em lojas portuguesas, compra na Primark. Fui às compras de coisas que "fazem falta" à Isabel, mas - quem é que eu quero enganar? - já ia com ela fisgada para as roupas de gaja. E gostei da sensação! Gostei de estar nos provadores e um 38 me servir e ainda ficar folgado. Gostei de estar a pensar no que é que fica bem com o quê e que peças de roupa vão ter um caso. Outras só se vão enrolar na máquina de lavar.

A seguir ainda fui a uma sapataria tentar encontrar umas alpercatas ou uns ténis com sola ou algo do género, mas 41 não é assim tão fácil. 
O quê?!! Tem 41 destes? E destes também? 50% de desconto? Levo já! Experimentei, claro, não sou assim tão maluca porque há 41s e 41s e o meu 41 tem de ser um bom 41... Ainda bem que a minha filha tem pé pequenino e que se preserve assim  - não um 18, credo! - mas que não tenha de passar pelos dramas da mãezinha dela, a sentir-se a Anastásia e a Drizella, ou lá como se chamavam as irmãs da Cinderela.

Compras feitas, qual Carrie Bradshaw versão pobre, lá fui eu a correr (de carro, que estes músculos não vêem exercício há 8 meses) buscar a minha filha. Às 16h saltou para o colinho de sua mãe, mas ainda teve de levar com uma ida rápida às compras para a casa. Adorou andar no carrinho das compras (só com estas idades para gostarem de se enfiar num supermercado!) e eu também adorei tê-la comigo. Deve ter sido por ainda não querer pôr tudo para dentro do carrinho e ainda não fazer birras de morte.

Casa. Brincadeiras no chão. Colo. Birrinha. Sopa. Então e como é que eu lhe consegui dar a sopa? Cozi esparguete. Foi tudo, uma maravilha. O que ela se diverte a chupar o esparguete e a dar-me a mim para ver aquilo pendurado até eu comer tudo! Por pouco não fomos a Dama e o Vagabundo naquela cena mítica do beijinho.

Banho e cama. Adormeceu em 2 minutos, nem deu tempo para aquecer o meu colo, nem para a pôr na cama e adormecer sozinha (há uma semana que eu e o pai estamos a conseguir que adormeça na cama dela).

Lá fui namorar as minhas compras, que é como quem diz tirar as etiquetas. Sinto sempre que compro etiquetas com um bocadinho de roupa à volta.

Cá estão:

A mala de fim-de-semana, que já andava fartinha do meu trolei todo desconjuntado

As duas gajas que há em mim: a das jardineiras e a do vestido comprido


Tem folhos e coiso.

Não vou para a Lua. Juro que calçados ficam lindos.

Joana Gama, ias adorar estes não ias? Não, para a Irene NÃO!


Sandaleca básica daquelas "não-aquece-nem-arrefece-mas-também-não-envergonha" para o dia-a-dia


Mais alguém que também tire folgas dos filhos?



4.11.2015

a Mãe é que sabe precisa da vossa ajuda!

Vá, assim até parecia que vos íamos pedir dinheiro, mas não. Ainda não. Não que não precisemos, mas preferimos ver se o tiramos a quem tenha mais que vocês. Se no meio de "vocês" houver quem tenha a mais e queira ver-se livre dele, nós sabemos o nosso NIB de cor e damos num ápice. Partilhar é bonito e partilhamos o nosso NIB na boa. 

Precisamos da vossa ajuda. A Joana Paixão Brás trabalha (e muito) e eu não. Claramente tenho mais disponibilidade que ela para me sentar e escrever um post. E queria que me ajudassem. Queria que dissessem à Joana que ela tem sido uma super-mulher. 

Ela tem conseguido fazer tudo e mais alguma coisa. Ela não falha com o blogue e aproveita sempre os escassos minutos que tem quando não está a fazer reportagens para a SIC ou visionamentos de programas ou a preparar o Alta-Definição ou a ir para sítios inóspitos para fazer entrevistas para outros programas e quando a Isabel já dorme, para vos/nos escrever. 

Todas fazemos malabarismos com o nosso tempo. A Joana ou anda metida nas drogas ou é uma super-mulher. Eu voto nas duas. 


Eu também sou tua leitora, Joana. Queria agradecer pelas vezes que os teus delicados dedos (embora algo sapudos por seres cavalona) tocam nesse teclado do computador em casa ou do iphone quando estás a expulsar o teu bolo alimentar (não que seja bulímica, era só para dizer que acho que ela escreve posts enquanto está na casa de banho). 

No meio de tudo isto e perfeitamente podre de sono, no outro dia, numa folga (no dia em que a Isabel ficou doente - mas já está boa), ainda arranjou tempo para ir aos baloiços connosco. 


Obrigada, Joana. 

:)




4.07.2015

Há dois tipos de mães.

Há dois tipos de mães: 

As que acordam os bebés das sestas e as que não acordam.

As que chegam a horas a todo o lado e têm uma vida super preenchida porque acordam os bebés e as que não conseguem acordar os bebés e combinam tudo em função deles. 

As que são todas despachadas e não há nada que lhes faça frente e as que ficam à espera, no carro, que o bebé acorde.


Que tipo de mãe são? :)

Eu sou, claramente, a segunda.

4.06.2015

Verão, és tu?

Este tempo ameno dos últimos dias despertou em mim coisas boas. Já não falta tudo para voltar a coleccionar momentos destes. Perder-me a olhar para os meus dois amores. Passear ao fim-de-semana. Ir à praia de manhã cedo e ao final do dia. O tempo a parar. Ter tempo para ela. Ter tempo para mim.










4.05.2015

Ser mãe devia enriquecer o nosso CV!

Por que é que as toalhitas acabam sempre quando a Irene faz os piores cocós? 


É desagradável estar a segurar-lhe as pernas enquanto tento abrir outro pacote e tento não sujar o resguardo

Pior ainda estar a distraí-la da birra que ela faz sempre que está no trocador, sendo que já tenho o polegar pintado daquela bela mistela e o body já tem uma pintura rupestre que parece ter feito uma tatuagem de henna nas costas da criatura

É missão quase impossível, no meio de tudo isto, tentar tirar o body de maneira a não lhe por aquele gel esquisito no cabelo e evitar que as mãos dela vão parar àquilo que sempre me pareceu que era uma Mousse de Oreo. 

Ah! E ainda ter tido a destreza mental de ir buscar roupa lavada antes de começar a operação. Senão ainda temos de fazer uma maratona de 2,5 segundos para ir ao armário ou enquanto o leitão se chafurda na laminha das refeições anteriores ou enquanto está de maminhas ao léu.

Ser mãe devia enriquecer o nosso cv!


A minha filha foi-me às mamas!

Nunca me tinha acontecido!

Já tinha visto, no Jardim, uma mãe a ser completamente assediada pelo seu filhote de um ano e tal, a por-lhe as mãos no decote a tentar por as maminhas da mãe para fora.

Pensei: "era giro que a Irene um dia fizesse isto!". Não por ser super destemida e não me importar com o embaraço de uma possível situação dessas em público, mas porque a Irene nem sempre amou as maminhas da mãe. Teve um episódio de recusa aos 3 meses que foi muito difícil de ultrapassar mas que, em família, conseguimos.

Agora de certeza que as "mamis" são uma das coisas preferidas dela. Pede "mami" para ir dormir e foi-me às mamas quando lhe estava a vestir o pijama.

Não estava nada à espera.

Adorei. Adorei. Adorei.

4.04.2015

Sexo até mais não

Nada disso. Era só propaganda enganosa para lerem o post. 
Então eu e o meu senhor fomos ontem ao cinema (coisa que era o nosso passatempo preferido, mas desde que a miúda veio ao mundo, ficou para oitavo plano). 

No intervalo, com 1% de bateria - sim, sou a pessoa que nunca controla bem esta coisa e não se precavê antes de sair - consegui falar com as 'migas. 



E assim resumi um filme. Quanta eloquência, que poder de resumo sem igual, que crítica de cinema que eu dava!...

Não, o filme não é um 50 sombras de Grey  (não vi, fui eu a única?) nem nada que se pareça. É um romance de época, como eu gosto. De vez em quando o cinema estremecia com aquilo que achámos ser o vizinho Fast and Furious, mas eu estremeci com esta história de amor. Uma francesa, que vivia com a sogra porque o marido tinha ido para a guerra, recebeu em casa um tenente alemão, em 1940. Estava-se mesmo a ver onde isto ia parar. Que coisa linda isto dos amores impossíveis. 

O que eu previ no Wattsapp não aconteceu, mas nem foi preciso.

Obrigada mãe, por teres vindo à noite só para ficar com a Isabelinha! Senti-me uma adolescente, de mãos dadas, no escurinho do cinema. É tão bom namorar. Com ou sem sexo até mais não, como no filme.

Adeus ovinho. Olá cadeirinha do caraças para o carro!

Atenção: este texto é, sim, publicitário, mas é genuíno. Tudo o que está escrito em baixo é exactamente o que penso e as experiências são reais. 

Assuntos abordados: 

- quando passar para a cadeirinha

- que tipo de cadeiras se deve comprar e quanto gastar

- coisas a ter em atenção (não na vida em geral, mas nisto das cadeirinhas auto)

Senti-me como nas televendas quando tentam provar aqueles testemunhos. Neste caso, porém, podem acreditar: nunca vos recomendaria uma coisa rasca, muito menos tendo em conta que está em causa a segurança dos nossos bebés. 

Vou explicar-vos o que aconteceu: o ovinho da Irene foi óptimo até ao ano passado quando chegou o calor. Depois disso passou a estar muito encharcada de suor (lembras-te, Joana?). Tive um episódio traumático no Colombo em que a miúda não parava de chorar por causa do calor no ovinho, estando já só praticamente de fralda e disse "BASTA!" (eu, não a miúda que tinha uns 4 meses).

Cheguei a casa toda revolucionária e disse: "Acabou, não quero mais o ovo para a miúda, não sei se aquilo diz que até aos 22 anos ou até aos 40, mas não quero mais!". 

Mandámos vir duas cadeiras do Jumbo Online, as duas das marcas mais conhecidas no campo e lá chegaram. Uma para cada carro. Baratuchas porque não valia a pena investir se não fazemos viagens grandes. Para além disso, pensámos: são duas das principais marcas de puericultura, mesmo o que é mais barato, tem de ser bom, senão eram processadas a torto e a direito. "Estamos a ser muito espertos"- pensámos. 

Uma das marcas não desiludiu grandemente. A cadeira era adaptada à bebé, mesmo sendo ela ainda pequenina (acho que tinha 4 meses), mas não dava para inclinar  satisfatoriamente (hoje estamos numa de advérbios de modo). A outra, meu deus! Nem vos conto a história toda! Só que cheguei a ligar para a sede no estrangeiro e a dar o meu melhor para tentar perceber se a cadeira era uma real porcaria ou se eu é que sou muito parva. 

As duas confirmam-se, mas a cadeira era realmente uma porcaria. Não inclinava o suficiente. Aliás, no carro do Frederico acabava por ficar completamente direita, a bebé não ficava bem nem com o redutor, nem sem o redutor. Além de que passei sempre a ir atrás com ela porque a cabeça caía para a frente quando adormecia, ao ponto de quase parecer que tinha partido o pescoço.

Não conseguia. Por muito que já tivesse visto aqui na Internet muitas mães a dizerem que todas as cadeiras têm esse problema, não consegui aceitar. Era horrível ver a cabeça dela assim.

Depois de algumas discussões sobre o assunto, lá se chegou à conclusão que o ovinho era o melhor sítio para ela. Se tem calor, pega-se ao colo. 

1ª lição a retirar: só se deixa o ovinho quando for mesmo estritamente necessário. Parece-me ser o melhor sítio e o mais seguro para o bebé viajar. Além de permitir que o ponhamos no carrinho a dormir, caso tenha adormecido no carro. O que é uma bênção. 

Como acabei por ficar com as duas cadeiras na arrecadação (já decidi que a menos má vai para o carro dos avós para passearem com ela quando quiserem), o barato saiu caro. Lá fomos usando o ovinho. E foi parvoíce minha. Ela estava ainda óptima lá. 

2ª lição a retirar: o barato sai caro e o caro sai caro, mas vale a pena. 

Como sou mãe recente, sei que existe uma marca top-of-mind, se quisermos gastar uma brutalidade de dinheiro numa cadeirinha para o carro. Acho que é da Mercedes, se não estou em erro. 

Uma cadeira que eu não estava à espera que me deixasse tão feliz é esta: 


Tenham em conta que fotografias a cadeirinhas auto nunca ficam muito engraçadas, mas estou apaixonadíssima por elas (pela miúda e pela cadeira). Vocês que já usam cadeiras, já pensaram quase de certeza: "O bom que era se a cadeirinha dela rodasse para eu a por melhor e para a apertar em condições". 

Aqui está. É esta mesmo. Bébéconfort AxissFix. Roda a 360 graus (quase que poderia concorrer ao Dança com as Estrelas, mais talento que o Raminhos, por exemplo, teria), dá para estar no sentido da marcha e no inverso, dá dos 4 meses aos 4 anos - sem ser daquelas cadeiras que manhosamente vai acrescentado almofadas suspeitas ou retirando) e quase tão importante: tem cores que gostaríamos que houvesse em vestidos para elas ou calções para eles. 



Foi tão fácil de montar que quase que poderia ter sido eu (eles até gostam de fazer estas coisas). 



Coisas que me fizeram ficar apaixonada (não necessariamente por esta ordem): 

- virar a 360

- ser robusta, nota-se que o bebé vai confortável e  que 
e segura

- vir com isofix

- todos os detalhes sempre muito bem pensados para bebé e para a pele do bebé, estar tudo mais do que protegido

- as cores

- a inclinação necessária

- a facilidade de alargar os cintos e de voltar a apertá-los


Já é a minha terceira cadeira para o carro. Sei do que estou a falar. E estou super satisfeita. 

Só uma sugestão aos senhores da Bébéconfort: bem que podiam pensar numa maneira de estar sempre a trocar os padrões da cadeira para irmos variando consoante nos fosse apetecendo. 

Pronto. Tirando isto, está tudo ;)


4.01.2015

Não fui ao Mercadito da Carlota...

... mas fui ao Continente.

Pronto, vão dizer-me que não é a mesma coisa. No Mercadito as roupas não estão perto do pão, nem se misturam no carrinho com um robalo. No Continente as mães não são todas umas bombas, há gente em fato de treino e não são sete cães a um osso, mas também se encontram coisas bem giras.

Comprei estes sapatos mimosos para fazer conjunto (ou "kit", ouvir-se-ia no Mercadito) com o vestido da Zara que ofereceram à Isabel no aniversário.





E comprei esta camisa para vestir com os calções da Primark, que a tia Ana ofereceu nos anos.



Se bem que estes calções até com uma t-shirt básica branca ficam bem. São tão, mas tão lindos.

Voltando ao Continente e à Zippy, a sério, estes 50% de desconto em cartão levam-me à falência. Sim, porque comprei mais umas quantas coisinhas que "dão sempre jeito" e "fazem sempre falta". Pois, pois...

8h30 e já estávamos na praia.

Como sabem (presumo eu que sigam muito aquilo que eu escrevo e não abram os meus posts só por engano a pensar que são da outra Joana) estou em casa com a minha filha até Outubro deste ano. E uma das coisas que me passa todos os dias pela cabeça é aproveitar este ano ao máximo. Já começo a ficar com saudades e a sofrer por antecipação - acho que me vai custar muito mais agora voltar a trabalhar do que quando ela tinha 6 meses. A única vantagem de sofrer por antecipação é a de ter consciência que o tempo escasseia. Que ela nunca mais voltará a ter 1 ano e 15 dias. Que, provavelmente, nunca mais terá a mãe tão disponível para ela a não ser quando se reformar (e aí não quer a mãe por perto) ou quando a mãe for despedida. 

Todos os dias penso que tenho de aproveitar. Que tenho de sair. Que ela não pode estar em casa sempre a babar o mesmo pedaço de chão. Nem sempre dá por causa dos sonos, das birras, dos almoços, mas sempre que dá, vai-se (às vezes não me apetece despir o pijama, confesso). 

Hoje fomos à praia. E tenho a certeza que não fui a única a gostar. Gostámos os três. 


Ela adorou arrastar-se pela areia. Não teve medo nenhum, ao contrário de quando a lá levei aos 7 meses. Claro que ficou um autêntico panado, mas do que se está à espera?

Depois mostro as fotografias que tirei com as minhas máquinas lomo, tenho de ir revelar! Estou cheia de piquinhos para ir, mas agora tenho de ver se a miúda dorme e depois se come e talvez à tarde.  Assim parece que sou daquelas mães que não quero mostrar a cara da minha filha.