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8.21.2016

Ela não é perfeita.

Pode parecer. Pode parecer que é tudo óptimo e que não há problemas com a Irene, mas há. Se não houvesse é seria problemático. É normal haver "problemas", é normal haver crescimento e de todos, não apenas das crianças. 

A Irene é magnífica, divertida, inteligente, comunicativa, energética, compreensiva, mas... 

  • Faz uma birra enorme quando sabe que me vou assoar - não gosta de barulhos altos - não que eu me assoe alto que sou uma mulher cheia de classe (ahah) - mas esteve com quem se assoasse assim quando era pequenina e ficou com medo. 
  • Quando está frustrada, bate-me. - E é só a mim. Claro que "toda" a gente me faz a cabeça que é por ser eu a mais compreensiva e "branda" e lá lá lá, mas sabem noutra coisa que este blog é espectacular? Tenho reparado que acontece mais frequentemente com as mães por, no fundo - ahah não queria dizer nada isto porque sei que me pode trazer problemas - ser connosco que se sentem mais à vontade para mostrar o lado primitivo, vá. Atenção que ela nunca levou uma única palmada na vida, é mesmo "animal".
  • Diz que quer uma coisa para comer e, quando a damos, pede outra - Ui, se há algo que nos enerve de manhã é isto. Depois de fazer o pão com creme vegetal (sim, sou dessas) a miúda sai-se com "quero iogurte". Claro que podíamos não perguntar nada, mas continuamos a fazê-lo.
  • Apesar dos milhares de avisos, continua a atirar coisas para o chão - ela sabe que não deve e muitas das vezes é por falta de jeito, mas continua a fazê-lo, apesar das conversas. 
  • Sempre que perguntamos alguma coisa ou sugerimos, mesmo que queira, ela diz "não" - é sempre o primeiro contacto porque, vá, também culpa nossa, achamos piada das primeiras 10 vezes. 
  • Dizer que não queremos que ela mexa nalguma coisa porque "é do pai" e ela pega nela e vai dar ao pai - para poder mexer na mesma. 
  • Agora anda a dizer que não quer dormir à hora da sesta, apesar de depois adormecer facilmente quando convencida.
  • Não gosta que o Frederico e eu nos abracemos muito - achamos ainda alguma graça a esta. 
  • Se estivermos a conversar um com o outro e isso perturbar a sua actividade (ouvir o ipad, é um exemplo), não quer que falemos um com o outro.

Ela não é perfeita e ainda bem. Ninguém é e ela é alguém. Uma pessoa ainda em pequenino, mas já uma pessoa. 


Parece o gato das botas do Shrek aqui. 
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8.19.2016

Olha que coisa mais linda...

...mais cheia de graça! Adorei a sessão fotográfica com a Susana Cabaço. Ontem mostrei aqui uma das minhas preferidas e hoje deixo-vos as restantes. Quero mais, mais e mais! (assim já não me posso queixar de não ter fotos com a Luísa! eheh)














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Estou a fazer tudo diferente com a segunda filha

Nem tudo. O amor, a essência, a vontade são os mesmos. Mas estou a aproveitar melhor tudo. Se há coisa que aprendemos com o primeiro filho é que eles crescem demasiado depressa. Além disso, arranjamos mecanismos e defesas e tentamos não stressar à mínima coisa. Aprendemos a confiar mais em nós, no nosso instinto. 

Tenho saudades da Isabel assim e às vezes gostava de voltar lá, sabendo o que sei hoje, com a calma e aceitação que entretanto ganhei. Hoje tive uma conversa enorme com a Luísa, daquelas deliciosas em que parecemos duas falantes de línguas incompreensíveis mas partilhamos uma química gigante e muitos sorrisos à mistura. Lembrei-me da boquinha mínima da Isabel e da expressividade dos olhos enormes, pestanudos, enquanto palrava. Emocionei-me. Continua com aqueles olhos e com a mesma expressividade a falar, a mesma voz doce e meiguinha. Só que já passaram dois anos e meio e eu não dei conta. Os primeiros meses então voaram! Quando tinha três meses - quase a idade da Luisinha - fui trabalhar e sinto que perdi tantas, mas tantas coisas. Desta vez vou fazer diferente, aliás, já estou a fazer. Menos internet, mais namoro. Ainda mais colo, mais maminha, mais beijos. Menos pressa para a passar para o quarto dela, menos horários. Fazemos sestas juntas, acordamos a olhar uma para a outra e a sorrir. Estou em paz. Mesmo com as dificuldades em gerir a frustração e as birras da Isabel, que já aceitei que possam estar para durar, estou a ser a melhor mãe que sei ser para as minhas filhas. A dedicar-me. A dar de mim. O que recebo em troca é tão, mas tão maior!

 fotografia  Susana Cabaço Fotografia.
 
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8.02.2016

Dá para ir ao Zoo sem pagar!

Que parvoíce! Sempre que ando à procura de jardins para ir com a Irene, porque é que não considero o jardim do Jardim Zoológico? A brincar, a brincar, tem uma zona lindíssima cá fora, com imensos sítios para lanchar e muitas diversões. Fiquei a saber que durante o mês de Julho havia animação ao fim-de-semana e, mesmo à tuga, toca de aproveitar na última - e foi mesmo por sorte, só porque não me apeteceu ir à piscina da amiga outra vez.

Que maravilha. Houve imensos brinquedos, pinturas faciais, roupas e disfarces, além dos patos e dos macacos que podemos ver cá fora e de um insuflável que acho que é evento constante - pelo menos ao fim-de-semana - no jardim do jardim. 

Foi mais um dia fabuloso em que as duas nos divertimos imenso e em que ambas adormecemos com a sensação de termos tido o melhor dia possível - missão cumprida (e comprida), portanto. 

Fica a sugestão, mesmo que sem animação... ;)



























Joana Gama

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6.27.2016

Ando insuportável.

Sinto, como já disse num post qualquer, que ando a dar rabias à idade. Ou, pelo menos, que vou crescendo mas que não dou por isso. Tenho praticamente 30 anos, mas sinto-me ainda aquela tonta que ouvia El Bosco e Wingfield num walkman da Sony no recreio. 

Por causa da sessão de que vos falei ontem aqui, acho que fiquei com a certeza de que estou numa fase maravilhosa. Nunca me senti tão bonita, tão cheia (vá, mãe, estou a falar do coração), tão alguém que me orgulho de ser e com maior consciência de si. Começo a acreditar naquelas "tretas" que ouvimos há anos de que "aos quarenta é que sabes o que é viver" ou que o "sexo na terceira idade é maravilhoso". É realmente inevitável achar-se que já se sabe tudo na adolescência, mas o sentir-se que não se sabe grande coisa é uma rendição que nos torna tão bonitas...

Sim, estou a falar de mim também. Sem vergonha digo que acho que estou bonita. Não só nestas fotos, mas um "ultimamente". Ser mãe, ao mesmo tempo que nos dá uma inquietude constante, também nos dá este ar "acabado". Não esse "acabado", este "acabado" de quem sente que não precisa de correr desenfreadamente para sentir tudo ao mesmo tempo por se sentir tanto todos os dias, tanto de muito.  Polido.

Ando insuportável de vaidosa, de feliz, de... não querer perder um segundo desta maravilhosa fase. Nem fase lhe deveria chamar porque ser mãe não é um pedacinho de tempo, é ter um pedacinho do mundo.

Obrigada, Inês, por me teres ajudado a sustentar as minhas suspeitas de que estou muita gira (ahah). 











Fotografia por Inês Ferraz - Yellow Savages (site aqui)
Macacões - Little Jack 
Local - Lx Factory


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Mãesura.

Nem acredito no impacto que isto tem no coração de alguém. Aos poucos tenho-me rendido a "isto" de ter fotografias tiradas por alguém que sente e vive fotografia. É daquelas profissões que toda a gente acha que consegue fazer "se tiver uma máquina", mas não é assim. Todos podemos divertir-nos com fotografia, todos podemos sacar uma "maravilhosa" fotografia com o telemóvel, mas a fotografia é mais do que uma fotografia. A fotografia é um juramento silencioso de apreciar a vida, recuada uns centímetros e muito mais devagar do que qualquer outra pessoa. 

O que sinto que há nestas fotografias é alguém que nos observa com um carinho enorme. Alguém que vibra por querer retratar o que me corre nas veias quando olho para a minha filha e as cores dela. 

Sinto que nos foi feita justiça. Que se vê a nossa ligação. 

Sofro de mãesura. Como sou eu que geralmente ando com a máquina, sou eu quem é cortada das fotografias da maior parte dos eventos especiais, dos momentos mais bonitos das memórias da minha filha. 

O nosso coração bate nestas fotografias. Daqui a muitos anos, quando a Irene se quiser recordar da mãe, quero que ela oiça a música que estão nelas, porque é aquela que nos faz dançar todos os dias desde que nos apaixonamos uma pela outra. 
























Fotografia por Inês Ferraz - Yellow Savages (site aqui)
Macacões - Little Jack 
Local - Lx Factory


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