3.10.2015

O meu homem usou tanga fio-dental mas é muito macho

David - Digam-me lá se os papás aí em casa não estão com as costas feitas num oito de pegar no pequeno diabrete ao colo? Eu falo por mim, tenho as costas com mais nós que uma corda de marinheiro. Não sou muito de ir receber massagens, mas...

Joana - Nem de dar, mas adiante...

David - ... mas confesso que adorei a ideia e se é à borla melhor ainda, sou tuga e gosto que me ofereçam coisas. O RitualSpa ofereceu-me uma massagem Gin&Tonic num dos hotéis de luxo em que a marca opera e...

Joana - ... E tu ainda vais agradecer como deve ser aqui à tua mulherzinha por ter conseguido que fosse o menino a levar uma massagem enquanto ela ficou a anhar. Anhar não, que aproveitei para passear com a filha no hotel e sentir que até estava lá hospedada.



David - Vês, escolhi bem o hotel e o dia, que estava um sol do caraças, não te queixes. Escolhi o Onyria Marinha Edition Hotel & Thalasso na Quinta da Marinha, em Cascais, porque tenho o gosto masoquista de ver quão bem vivem os ricos. Fui sem saber bem ao que ia mas à chegada fiquei logo maravilhado com o hotel e com a simpatia das pessoas que me receberam no Spa.

Joana - Viu-se bem que gostaste porque nunca mais te vinhas embora. E tenho aqui as provas, qual paparazzi.




Joana - Mas vá, chega lá à parte da tanguinha, para eu me rir.

David - Então, levei o meu fato de banho e chinelos como pedido, mas no início da massagem foi me dito que tinha uma tanga descartável para colocar. Com esta é que eu não estava a contar. Qual foi a minha sorte? Tinha a depilação feita!

Joana - David, vá, ninguém quer pormenores desses, pelo amor de Deus! A massagem...

David - A massagem consiste em estar deitadinho a levar com jactos de água, coisa que a minha adorada mulher não me explicou e a minha primeira preocupação foi a de que provavelmente ainda não tinha a digestão feita dos quilos de sushi que comi ao almoço. Mas a massagem não é só isso, calma, enquanto levamos com os agradáveis jactos de água recebemos uma bela massagem corporal que nos faz levitar e esquecer que estamos com trajes muito reduzidos.

Joana - E perguntam vocês, moças bem casadas, então mas se a massagista está a massajar com água à mistura é tipo miss t-shirt molhada ou está em bikini? Não, aí o Spa está do nosso lado e as massagistas estão com uma espécie de fato de mergulho, todas tapadinhas, que o respeito é muito bonito. Pelo menos, foi o que o David me vendeu...

David - E é verdade. O que é que estás a fazer em topless, Joana?

Joana - Vá, massagem para compensar, se faz favor.

David e Joana, qual Broa de Mel ou Sonny & Cher

3.09.2015

a Mãe dá (#11) - Mochila Porta Bebés Ergobaby

Olá meus amores (apeteceu-me, desculpem).

[ler à televendas]

Fartas de andar com os carrinhos para a frente e para trás e com o ovo? Já têm dores nos braços como se fossem autênticas velhotas? 

Quando vão passear com os bebés e os levam no carrinho, ficam com saudades deles e, a determinada altura, querem muito pegar neles porque não aguentam mais? 

Em casa eles fazem birra e não vos deixam fazer nada? Só se acalmam ao vosso colo e o vosso sonho é ter o melhor dois dois mundos? Isto é: ter o bebé ao colo e, ao mesmo tempo, fazer outras coisas, tendo as mãos livres? 

Fartas de anúncios que só fazem perguntas? 

Temos este magnífico kit mãos livres para vos oferecer. Neste caso é como se o bebé ficasse boiar à vossa frente, porque praticamente não sentem o peso no vosso corpo.

Já usei marsúpios e, infelizmente, tinha de embuchar um Ben-u-Ron à noite porque não conseguia dormir por causa das dores de costas. Neste caso, está tudo muito bem pensado.

O primeiro Ergobaby foi pensado e feito por uma mãe que teve um bebé com o problemas de  displasia da anca. Por isso, o Ergobaby não é um marsúpio, é uma mochila porta bebés. Ele foi pensando, acima de tudo, no conforto do bebé (ainda não tinha visto nenhum que apoiasse tão bem o bebé) e depois na sua portabilidade. 

Eles não são anémonas, eles têm ossinhos e músculos. E se vão ficar ao nosso colo, o melhor é garantirmos que estão bem, que não estão todos tortos e não vão ficar marrecos ou algo pior.  



O único inconveniente desta mochila é o facto de ser tão segura e tão, lá está, ergonómica que se leva um pouco mais de tempo para estar pronta para enfiarmos o miúdo lá dentro, mas compensa depois com o conforto e com a certeza de que ele também está tão confortável quanto nós. 

Ainda estão a ler isto tudo? Pá, estou a dar-me ao trabalho de escrever, é bom que sim, senão não merecem a mochila. Ganham antes uma nêspera e vão à vossa vidinha. 

Um dos outros problemas com que me deparo com os outros porta bebés é que tento fazer as outras coisinhas, mas depois tenho sempre a cabeça da miúda à frente. Neste caso, este modelo do Ergobaby dá para pôr o miúdo em tantas posições que quase parecemos fazer parte do Cirque du Soleil. 

Se forem um bocadinho burras como eu em ler instruções, em perceber coisas práticas, se demoraram até aos 20 anos a saberem atar os sapatos e, mesmo assim, apertam da maneira mais lenta possível, há solução para nós! Os tipos pensaram em tudo e fizeram vídeos para por na net com uma senhora toda elegante (mete um bocadinho de nojo) e bonita a explicar tudo devagarinho (além disso podemos por no pause, o que é excelente!). 

Está aqui o site do bicho e, já agora, está aqui também o modelo que escolhi e que vocês podem ganhar! Não sei se vão ter que levar também com a cor que escolhi, mas olhem, amanhem-se. ;)



Para participar é preciso:
1) Fazer like na página Ergobaby Portugal 
2) Fazer like na página d'a Mãe é que sabe
3) Partilhar publicamente este link no vosso perfil do Facebook
4) Preencher o formulário em baixo

Condições:
O vencedor será anunciado no dia 22 de março de 2015, sendo aceites inscrições até às 23h59 do dia anterior.
O vencedor será escolhido aleatoriamente através de random.org.
Só é válida uma participação por endereço de e-mail.



Afinal Havia Outra (#13) - Desculpem lá o desabafo!

Vou entrando assim, no vosso dia, sem pedir licença nem nada, mas preciso de desabafar. As últimas semanas da minha vida têm sido caóticas. As “Joanas que sabem” estão à espera de um texto meu e eu nem sei o que escrever, porque não tenho tempo sequer para pensar.

A minha filha de dois anos teve varicela. Dez dias em casa da avó, pomadas para aqui, mais xaropes para ali, ir buscar uma à avó, a outra à creche, chegar a casa, dar banho com farinha Maizena – sim, ajuda a secar as borbulhas e é ótimo - dar jantar, deitar as miúdas e adormecer toda torta com elas, vestida e tudo e perceber que são quatro da manhã e a televisão lá em baixo ainda está ligada.

A varicela vai-se, vem uma infeção urinária, antibiótico e a miúda lá fica boa e regressa à creche. Eis senão quando aparecem as primeiras borbulhas na mais velha. Deixar uma na creche, outra na avó e por aí em diante - que eu preciso de desabafar mas escuso de estar a repetir-me porque vocês não têm culpa nenhuma. Eu cheia de trabalho, o pai cheio de trabalho e é ver um e o outro a adormecer em qualquer lado – tipo zombies – ao mesmo tempo que a roupa para lavar quase chega ao teto da casa de banho e a loiça nem sempre chega à máquina.

Depois de tudo isto - e livres da varicela - a mais velha fica com gripe, com direito a uma ida para as urgências a meio da noite e tudo. “Devíamos marcar um fim-de-semana em qualquer lado”, diz ele. Mas como, se as avós também estão as duas doentes? (Ainda não vos tinha contado estar parte, pois não?) Pois. E fica assim a possibilidade de ir substituída pela vontade de ir. Parecendo que não, sempre fica o coração mais quentinho por sabermos que ambos queríamos muito ir. Só que não dá.

Para ser sincera, acho que esta canseira toda já vem de muito antes das varicelas. Acho mesmo que a última vez que descansei a sério foi no dia de Natal. De lá para cá foram semanas desenfreadas atrás de semanas desenfreadas. Combinações de almoços com as amigas adiados, baldas a jantares de aniversário, duas peças de teatro que queria muito ter visto e não vi, já para não falar dos filmes que entram e saem do cinema e eu nada! Pela primeira vez na minha vida, não vi um único filme nomeado para os Óscares...  

E, de repente, esta semana lá se arranjou quem ficasse com elas e fomos jantar fora no dia do 16º aniversário de namoro. Vesti uma camisa preta que já não saía do armário há séculos e pus um risquinho nos olhos para “disfarçar”. Quando íamos a sair de casa até julgo ter sentido borboletas na barriga e não sei se era por estar a sair com o namorado ou simplesmente por estar a sair. O que eu sei é que foi tão bom conversar como dantes, com tempo para acabar todas as frases sem interrupções. Recordar os primeiros tempos de namoro – chiça, foi há tanto tempo, caraças! E renovar vontades: “Catarina, temos mesmo de ir os dois de fim-de-semana um dia destes senão caímos para o lado”. E aí, nesse pequeno oásis num deserto de cansaço e de tarefas para cumprir, percebemos que, mesmo cansados e muitas vezes desencontrados dentro de quatro paredes, estamos na mesma. E “na mesma” não é mau, é bom. É muito bom. Acho mesmo que era isto que o Kundera queria dizer quando definiu a felicidade como “o desejo de repetição”.

E pronto, agora que já desabafei, saio de fininho para ver se me lembro de alguma coisa para o texto que tenho de entregar...

Catarina Raminhos, mãe da Maria Rita e da Maria Inês

Pensamentos a evitar numa noite má dormida.

Já são muitas noites a dormir mal.  A Irene desde há imenso tempo que tem acordado de hora e meia em hora e meia. Nem sei se este meu post faz sentido, mas são as coisas que digo a mim própria quando coisas estúpidas me passam pela cabeça. 

Estou cansada e isto é a réstia de boa disposição que tenho para vos dar. Não parece, mas é. 






Pensamentos a evitar depois de uma noite mal dormida (ou um ano, ou dois) :


- vou desmamá-lo todo durante a noite. A próxima vez que acordar para mamar ponho-me CIF na minha mama esquerda ou no biberão.

CIF creme é capaz de criar alguma irritação na sua pele, experimente antes CIF purificador. Além de ser em spray, vem com óleos essenciais que purificam o ar da sua casa. E porquê parar no CIF? É capaz de ser mais eficaz uma lixiviazinha, ainda lhe branqueia o dente que o seu bebé tem e tudo.


- amanhã vou dar-lhe meio litro de Actifed, a ver se não dorme a noite toda.

Meio litro de Actifed sai muito caro. O melhor é mesmo espetar-lhe com uma traulitada na cabeça. 


- será que acorda por fome? Amanhã marcha uma pizza familiar que até anda de lado.

Sim, o melhor é mesmo dilatar-lhe o estômago todo enchendo-lhe  a pança de comida até a sopa lhe tocar na epiglote só para fazer a experiência. Pode ser que até nem chegue a acordar no dia seguinte. É experimentar. 

- como não posso espancar o miúdo, vou discutir com o marido até quase o fazer pegar nas chaves de casa. Depois choro e peço desculpa.

Os maridos servem é para isso. Se pretenderem fazer isto, aceitem um conselho e escondam a chave de casa, depois de trancarem a porta. Ficam vossos reféns até os conseguirem acalmar com promessa de sexo louco. Se possível, convosco.


- odeio a minha vida. hoje vou levar a roupa mais antiga que tenho porque mereço ter mesmo ar de coitadinha e de quem não dormiu.

Toda a gente tem de saber que somos umas coitadinhas. Não há cá base para ninguém. Quanto mais parecermos um tractor, melhor. Temos é de aprender a lidar que toda a gente nos vá perguntar o que temos. Na volta até gostamos disso.

- quando é que isto pára? ser mãe é como estar a recibos, não há horários e não tenho férias?

Claro. Ser mãe é só para ser "um bocadinho mãe". Quando o filho estiver bem disposto e a si lhe apetecer brincar, óptimo. Se lhe der trabalho, é esquecer-se dele no Colombo durante umas horas e ir dar uma volta pelas lojas todas, mesmo a Parfois que agora está muita esquisita e parece nunca ter nada de jeito.


- estou gorda e sou feia

O mais provável é que seja verdade. A única diferença é que hoje se sente cansada e não tem força suficiente para estar a negar isso o dia inteiro no seu inconsciente. 


- o que estou a fazer de mal? Sou mesmo má mãe.

Pois. O seu bebé não dorme durante a noite e a culpa é sua. A não ser que tenha todas as noites 75 pessoas em casa, bêbadas, a atirarem copos para a porta do quarto do bebé, em princípio não será por sua culpa. 


- o da Rita dorme bem desde o segundo minuto de vida

As pessoas que têm bebés que dormem bem gostam muito de falar sobre isso, é saber qual é a matrícula do carro e riscar-lhes a viatura com um brinco. 

3.08.2015

No "dia da mulher" o homem foi ao Spa e a mulher ficou em casa a cuidar da cria.


Fui a primeira vez fazer uma massagem e não sei se foi por ser o dia que hoje se assinala, mas a verdade é que me agraciaram com uma tanga fio dental. Fiquei assim a saber que, aparentemente, é também "dia do homem se sentir mulher". Felizmente, escrevo-vos já em casa, a ver a bola e a afagar ocasionalmente a genitália. Podia ser muito pior não tivesse a massagem sido feita por uma menina em fato de banho com calças de lycra. Equilibrou a cena da tanga e "corta, corta" como na matemática. 


Calma, eu explico. Fui mesmo a um hotel e não a um "hotel". Era na Rua de Santa Marta e não "ao Saldanha", atenção. A profissional estava com esta indumentária porque a massagem consistia num braço repleto de chuveiros que a Vera (sim, aqui elas dizem o nome verdadeiro) fazia passar por cima de mim enquanto fazia a sua arte. Eu sei que mesmo depois desta explicação ainda vai haver quem julgue que fui "ao Saldanha". Eu próprio reli e compreendo, mas a verdade é que não há outra forma de explicar. 



Experimentem, que vale muito a pena. Sítio muito giro, com classe e tratam muito bem as pessoas. Para os maridos, aconselho levarem fato de banho de casa. No entanto, se for para levar uma sunga, a preocupação já terá de ser da mulher, porque uma coisa é por não ter opção, outra é por escolha deliberada. "Ah, dá mais jeito que calções...". Dá? Para quê? Se for para o que estou a pensar é tão fácil baixar quanto desviar. "Ah, assim dá para bronzear tudo.". Dá? Para quê? Para não ser preterido numa sauna, no Chiado? Mulheres, não vão nisto, façam-se vocês homens e acabem com isso.



No "dia da mulher" o homem foi ao Spa e a mulher ficou em casa a cuidar da cria. Calhou ser no "dia da mulher". Tal como calha ser "dia da mulher" todos os dias cá por casa e por isso não o termos assinalado hoje, sequer. 



Igualdade é um dia já não haver "dia da mulher". Não por esquecimento, mas por já não ser necessário. E se for por esquecimento, que seja precisamente por já não ser necessário. E essa altura será quando todos os dias duma família acabem, ao contrário da minha massagem, com um final feliz.

Frederico Pombares
Conhecido por ser o marido da Joana Gama e não por ser
Argumentista de Cinema, Televisão e Teatro.
Não tem nada no IMDB nem nada.
Ver aqui. Sim pus o link porque sou uma cagona. 


Vamos ter esta massagem que os nossos "mais que tudo" foram fazer para vocês darem aos pais das vossas crias. É estarem atentas. ;) À vida no geral, mas principalmente ao blogue.

Há mulheres


Adoro ser mulher. A sensibilidade, o instinto. Adoro ser mãe. A fonte geradora de vida, a dádiva, a entrega. Adoro ser filha. A memória, o cheiro, o eterno obrigada. Adoro ser namorada. Respeitada, amada, surpreendida. Não sinto o preconceito na pele, não me sinto discriminada, mas também sei que a realidade da grande maioria das mulheres não é a minha. Mas se calhar calço poucas vezes os sapatos dessas mulheres. Hoje aproveito a ocasião para fazê-lo. Porque...
Há mulheres que não são nem querem ser mães e são vistas como pessoas egoístas.

Há mulheres que querem ser mães e não conseguem.

Há mulheres que saem de casa às seis e meia da manhã e chegam a casa já à noite, sem terem tempo de serem mães.

Há mulheres que são obrigadas a serem-no, muito antes do tempo.

Há mulheres que vivem caladas, com medo.

Há mulheres que sorriem mas por dentro já morreram.

Há mulheres que amam mulheres e que enfrentam o peso do mundo.

Há mulheres que por serem bonitas, "não têm nada na cabeça".

Há mulheres que por serem gordas, "nunca vão ter ninguém".

Há mulheres que vivem com mulheres a quem não lhes dão o direito de serem mães, já o sendo.

Há mulheres mais velhas que namoram com homens mais novos e que são julgadas, com um simples olhar.

Há mulheres que trabalham muito e não são devidamente recompensadas. 

Há mulheres que já perderam há muito a vontade de sonhar.

Há mulheres a quem exigem tanto que se esquecem de ser mulheres.

Há mulheres que abdicam de si e se anulam, em prol de outros.

 

Para todas estas super mulheres, a minha homenagem. Que a vossa voz seja ouvida. Que todas juntas possamos mudar as vossas vidas.

3.07.2015

Fui uma criança feliz

Tenho tantas e tão boas memórias da minha infância. Dos verões na praia da Cabana do Pescador, de fazer amigas todos os dias, de apanhar boleias nas ondas, dos banhos de mangueira e balde, dos pequenos-almoços no terraço, das manhãs de fim-de-semana passadas na cama dos meus pais, da minha professora São, da natação, da ginástica e de brincar às barbies até tarde, de jogar ao elástico e de ter a perna alta, das cartas de amor com sim, não e talvez, das visitas de estudo, dos cadernos impecáveis e das 5 cores diferentes de canetas, dos livros forrados, da mochila eastpak "à crescida", das minhas biqueiras de aço, quando achava que me davam estilo, de ouvir as cassetes dos onda choc e dos mini-stars, das primeiras paixões em que queria morrer, da primeira vez em que andei de avião e comi lambecas em Porto Santo, da minha melhor amiga Priscila, de brincar na rua até tarde, dos ataques de cócegas do meu pai, das festas de anos incríveis da Telma com luzinhas de discoteca, de implicar com o meu irmão, de ir comprar gomas e pampilhos com as moedas da semanada, dos Onda Choc, de responder às cartas de fãs, de querer ter mamas, de andar de bicicleta na aldeia da minha avó Rosel, das excursões com a minha avó Isabel e com os velhotes todos, dos natais e dos meus primos sempre à batatada, de comer caracóis, de olhar para a minha mãe e de ver nela a mulher mais bonita do mundo, das férias de três meses que se tornavam entediantes, dos meus patins em linha e das quedas aparatosas, de estar na segunda fila e de ir ao quadro, de comprar umas calças à boca de sino azuis de veludo. Fui uma criança feliz e espero que a minha filha também o seja.

 








 

a Mãe dá (#08) Bodies com Rosa com Canela - Vencedoras

Bom dia, mamãs! Aqui está o que tínhamos para vocês ;)


Achámos giro, tanto a Mãe como a Rosa com Canela oferecer-vos não os blocos e cadernos mas uma grande novidade e para os vossos bebés!


A novidade são os bodies que a Rosa com Canela tem para meninas e meninos bonitos! Gostam? 








Temos um body de menina e um de menino para oferecer! :)

E as vencedoras, são:

Ana Cadete, mãe de uma menina de 3 meses ;)

Lénia Fernandes, mãe de um menino de um ano ;)

Parabéns às duas!!!! :) 

3.06.2015

Já somos famosas (#05) - Revista TABU do SOL





Joana Gama (JG): Ai filha, por onde começar?!

Joana Paixão Brás (JPB): Não sei por que perguntas isso se já sabes que vais começar em ti e acabar em ti. 

JG: Ai que azedume! É por haver uma gralha no teu nome logo na primeira linha?

JPB: Mas qual azedume? Hoje esta foto fez-me o dia! A jornalista foi um amor em ter escolhido uma fotografia em que não se veja nenhum dos meus defeitos.

JG: Pois... as coisas da cabeça não se vêem assim. Só namorando contigo, em consultinhas ou partilhando um blogue contigo.

JPB: Queres desabafar? Precisas de falar?

JG: Não, não. Deixa estar. Olha, já que sugeriste, vou, então, começar por mim. Não ia, mas agora até vou. Já viste a minha cara? Eu, quando saí de casa, pensei: "vou vestir umas botinhas e umas calças justas" para o pessoal deixar de me ver como a pita da rádio dos jovens e da Sic Radical e depois faço aquelas caras...

JPB: Pois, olhando para ti não sei se gostaste imenso de dar um pum ou se estavas a rir-te da tua própria piada. São ambas igualmente prováveis e coisas que fazes totalmente sozinha.

JG: Estás tão cabra!

JPB: Não estou nada. Acho que até fizeste bem em ficar com essa cara de quem é "especial", assim as pessoas não reparam no facto de eu ter um mamilo quase de fora. 

E agora vocês, suas leitoras mais cabritas, foram ver se eu tinha, não foi?


JG: Até eu fui e não tenho qualquer interesse. Já vi mais vezes os teus mamilos que os meus. 

JPB: Sim, eu não me tapava a amamentar. 

JG: Não consigo ver os meus mamilos por causa da minha papada enorme.  VIdas. Vais continuar azeda? Só não te digo que "deves estar com o período" porque já nem me lembro o que isso é. Já lá vai um ano e 9 meses que a torneirinha está sequinha.

JPB: Muita informação. Muita informação mas, acima de tudo, pouco útil. Bem, vamos lá contar a história: num dia destes recebemos um e-mail da jornalista Rita Porto do SOL a convidar-nos para uma entrevista.

JG: Marcámos em casa da Joana porque ela tem a casa decorada e a minha parece um armazém de mau gosto e lá foi ter a Rita e também o fotógrafo José Sérgio. Muito queridos, mesmo. A Rita, apesar de jornalista mostrou ter sentido de humor (muahahahaha) e fazer macadadas atrás da câmara para as bebés olharem.

JPB: Ficaste com ciúmes por haver outra pessoa a tentar fazer a Irene rir? 

JG: Não porque não conseguiu. 

JPB: Servi um chá com três mini-palmiers raquíticos que tinha lá na cozinha, tudo muito improvisado que a minha vida anda completamente num frenesim e desbobinámos tudo durante mais de uma hora.

JG: Coitadinha da Rita. Já não nos podia ouvir.

JPB: Podia, acho que gostámos todas da manhã.

JG: E eu sempre mamei três bolinhos de há uma semana. 

JPB: E já achares que eram da semana passada é muito bom. 

JG: Fica aqui a entrevista na íntegra que acho que quem quer que fosse comprar o SOL hoje por nossa causa, já deverá ter comprado (obrigada Mãe e sogros).

JPB: Para a próxima entrevista, prometo ter bolinhos de jeito. Ouviram, Expresso, Visão, Público...?





Ser Tia.



"Tia" não é toda a gente que a Mãe conhece.

Ser Tia é muito, muito mais que aparecer de vez em quando para um café.

É não desaparecer quando as vidas não estão em sintonia.

É estar preocupada quando a Mãe não diz nada há algum tempo,

É querer saber genuinamente como foi a consulta do pediatra.

É só olhar para a sobrinha quando entra numa sala, mesmo que esteja cheia de gente.

É querer mesmo saber como dormiu a menina.

É idealizar planos em família, para sempre.

É sonhar com a sobrinha. 

É oferecer chá às visitas quando se está em casa da Mãe, enquanto ela acaba de se arranjar.

É ter saudades da sobrinha.

É ter saudades da Mãe.

E fazer algo por isso.

Ser Tia é ser irmã da Mãe.

Ser Tia é muito mais do que ter o mesmo sangue.

3.05.2015

Teste: Que tipo de mãe és?

Vai parecer que estamos a regressar à adolescência e àqueles testes parvos da Bravo ou da Ragazza, mas não, nada disso, está aqui um verdadeiro teste sociológico que será, com toda a certeza, alvo de grandes teses de doutoramento por esse mundo fora. Será, cara leitora, uma mãe galinha ou mais despreocupada? Romântica ou pragmática?

No fundo, como sabes, eu e a outra Joana somos muito diferentes: será que és mais betinha que te desunhas (Joana Paixão Brás) ou que tens um estilo semelhante a uma mulher de orientação sexual duvidável e que adora jogar  futsal (Joana Gama)?

Desfruta deste momento de auto-conhecimento totalmente grátis e de um rigor científico inegável que só A Mãe é que Sabe te pode proporcionar.


1) A chucha da cria cai no chão de casa:

a) sopras ou limpas à tua roupa
b) vais a correr esterilizar
c) ignoras e continuas a depilar as virilhas com a pinça que veio com a cera Veet que compraste no Jumbo

2) A tua cria está pela primeira vez constipada 

a) limpas o ranho com a manga da tua camisola e mandas uma SMS à pediatra
b) desinfectas a casa toda, mandas SMS à pediatra e se não responde nos próximos 5 minutos ligas, se não atende vais às urgências e fica de quarentena um mês, sem receber visitas
c) começas aos gritos com o pai por causa de uma coisa aleatória

3) Queres comprar uma roupinha querida para a filha levar a uma festa 

a) ficas indecisa entre um tapa-fraldas de xadrez e um fofo com golinha "amoroooosa"
b) ficas indecisa entre o casaco leopardo e as leggins leopardo porque também não queres exagerar
c) é tão complicado que preferes nem ir à festa, vais antes a uma conferência sobre couve lombardo

4) Estás a preparar o quarto para o nascimento da miúda 

a) gostas do estilo romântico, por isso um armário restaurado é uma óptima opção
b) procuras tudo com design e até a banheira tem de ser o último grito da moda
c) pões um caixote de papelão e uma toalha lá dentro, tanto dá onde o bebé dorme, ele nem vai reparar

5) Vais sair de casa e estar duas horas sem a tua filha 

a) respiras fundo e aproveitas para ter um tempo só para ti, de sorriso na cara
b) assim que passas a porta, sentes-te cheia de saudades e alguns remorsos até
c) sais e voltas para trás porque não convinha deixá-la sozinha com 2 meses

6) Ainda não recuperaste o peso que ganhaste durante a gravidez 

a) marcas consulta numa nutricionista e ou vai ou racha 
b) comes um pacote de bolachas
c) queres recuperar peso? não chega aquele que já tens?

7) Na hora de fazer a comida da filha

a) fazes uma ou duas sopas e congelas para a semana
b) fazes sopa quase todos os dias, com alimentos sempre diferentes e até apontas tudo num caderninho
c) pedes ao pai e ele que se desenrasque, mesmo que ela coma m&ms com presunto

8) Desejas que no futuro a tua filha seja:

a) uma mulher sensível e generosa 
b) uma mulher bem sucedida e inteligente
c) adulta

9) Casamento perfeito é:

a) ainda só uma miragem, mas quando for, que seja com um vestido branco simples, no campo e só com os amigos e familiares mais próximos 
b) em las vegas, com a mesma roupa com que aterraste: calças de ganga e cabelo meio oleoso, desde que ao lado do teu grande amor
c) um que não exista 

10) Quando falas:

a) pedes a todos os santinhos para que ninguém repare muito em ti
b) adoras que se riam dos disparates que dizes
c) adormeces



RESULTADO:

6 a 9 As - és romântica, mas despreocupada q.b. Queres criar um filho independente, mas seguro e apaixonado pela vida e pelos outros. Gostas de ordem, mas também do lado mais espontâneo da vida.








10 As - és um clone da Joana Paixão Brás, mas menos gaga, esperamos.







6 a 9 Bs - és uma mãe galinha quase, quase insuportável, mas ainda consegues não ser totalmente paranóica. És preocupada porque a tua cria está acima de tudo e não há nada que ames mais no mundo. És auto-crítica e queres dar sempre o melhor de ti. Queres ser a melhor mãe do mundo.







10 Bs - és a gémea separada à nascença que a Joana Gama anda há anos à procura, para a matar porque ela não admite que ninguém seja igual a ela ou, ui, melhor.





6 a 9 Cs - A sério? Quais? Quais escolheste? A da conferência couve-lombardo? A da pinça? É boa, não é, a pinça? Não é daquelas que depois deixa meio pêlo lá sozinho.

10 Cs - Estas hipóteses eram só para sermos um bocadinho engraçadinhas, se tiveres respondido a sério, é algo preocupante. Vai a uma consulta de qualquer coisa (pode ser um alergologista, até) ou, então, não contes a ninguém senão habilitas-te a uma visita de uma assistente social.

Afinal Havia Outra (#12) - Quando o final não é o esperado.

Após um início conturbado, a minha gravidez foi decorrendo normalmente. Às 19 semanas uma indisposição e algumas dores na zona dos rins levaram-me à urgência. Análises, exames, ecografias… e as palavras mágicas: está tudo bem com o bebé, é uma criança saudável e as dores significam que a mãe tem que abrandar o ritmo. Saí do hospital naquele dia levíssima… tive a certeza naquele dia que ia ser mãe de um menino, estava tudo bem com o bebé e prometi a mim mesma que teria mais calma. Isto passou-se num domingo, e na sexta-feira seguinte tinha marcado a ecografia morfológica no Centro de Entrecampos. Desta vez nem ia nervosa, pelo contrário, ia extremamente confiante…

Mais ou menos 40 minutos depois de ter começado a ecografia o médico pede à assistente para ligar para Santa Marta para falar com o médico de serviço e em simultâneo pede-me para mudar para outra sala, porque havia qualquer coisa que não conseguia ver bem no bebé com aquele aparelho. Ok! Deve ser normal este procedimento, enquanto me instalo ele trata de outros assuntos, pensei para comigo! Entretanto começo a ouvir a conversa do médico com Santa Marta: “Podes atender uma paciente que aqui tenho… ela não é de Lisboa… sim, há qualquer coisa no coração do bebé que eu não consigo ver…. “Hããã? Como? Coração? Do meu bebé???? O quê?... (escusado será dizer que nesta época a minha ignorância levava-me a pensar que problemas de coração eram só para maiores de 50!!!). O meu coração parou com o choque, para a seguir disparar desenfreadamente. A minha vida ficou suspensa naquele momento, os meus sonhos desmoronavam-se, as palavras do médico ecoavam-me na mente, as lágrimas corriam livremente… o meu bebé tinha um problema, e agora?

Já passava das 22 horas daquele dia 14 de Março quando segui para o Hospital de Santa Marta onde tinha o Dr. Macedo à minha espera. Após um ecocardiograma e muitas perguntas saí sem um diagnóstico definido, o bebé estava atravessado e não era possível afirmar com certeza qual era o problema, voltaria daí a 15 dias para confirmar. Estava tão mal nesse dia que pedi ao médico que me adiantasse os diagnósticos possíveis e mesmo contrariado ele lá avançou as hipóteses: poderia ser uma CIV (comunicação intraventricular) – era o melhor diagnóstico – ou uma Tetralogia de Fallot, (levei semanas para fixar este nome) que seria a situação mais grave. Isto implicava que o bebé teria que ser operado ao coração pelo menos uma vez, ou mais, dependendo como a situação fosse evoluindo.

Foram 15 dias angustiantes… interiormente só pedia para não me perguntarem pelo bebé, estava de rastos e não conseguia perceber o que tinha corrido mal, e não era isto que esperava quando engravidei. Não sabia como lidar com tudo o que estava a acontecer, até que num desses dias o meu marido disse-me: “Estás grávida de 22 semanas e não há nada que possamos fazer, temos que o aceitar e que o amar independentemente de como ele vier!”. Acho que era aquilo que eu precisava ouvir.

No dia 27 de Março tive a confirmação… o meu bebé tinha uma Tetralogia de Fallot! Repeti-lhe todos os dias que ele seria um lutador e que nós estaríamos sempre lá para ele.

Passei a ser seguida na Maternidade Alfredo da Costa, nas consultas de alto risco e em simultâneo no Hospital de Santa Marta. No dia 20 de Maio, um mês antes da data prevista, entrei em trabalho de parto. Fui internada na MAC, onde ele nasceu no dia 21 de Maio. Foi para os cuidados intensivos de onde teve alta dois dias depois.

Passaram quase 18 anos, ele foi operado aos 2 meses, fez a cirurgia correctiva aos 16 meses, e teve que fazer nova cirurgia há cerca de dois anos. Prevê-se que daqui a 15 anos a válvula tenha que ser novamente substituída.

Ele é um menino extraordinário e muito especial. Não tem grandes limitações e faz a sua vida normalmente como qualquer jovem da sua idade. E é muito mais do que aquilo que eu sonhei... Com ele aprendi a ser mãe... a mãe que ele precisa... (Quatro anos após o seu nascimento demos-lhe um irmão, que nasceu sem problemas de maior!)

Quando o final não é aquele que esperamos e a mãe não sabe, a mãe aprende… e a uma velocidade surpreendente!

Alzira Maia Ferreira

Ámen!

Que as nossas filhas sejam mais espertas do que nós. Ámen. 


Sobrevivi!

Nós, mães, somos vítimas de uma das piores coisas de sempre: sabemos que "é bom sujar-se" [como dizem os anúncios do Skip ou lá o que é], mas até ficamos mal dispostas quando vemos tudo a acontecer. O momento fica em câmera lenta e, em vez de sentirmos que estamos a proporcionar uma nova experiência sensorial ao nosso bebé, algo nos consome por dentro e nos dá vontade de limpar tudo naquele instante. 

Ficamos nervosas, começamos a ficar suadas por baixo das mamas, fazemos imensa força nos maxilares, ficamos muito tensas e não dá! É pegar na miúda, sacudi-la com umas palmadas secas e ir buscar o aspirador grande que o aspirador pequenino nunca serve para nada. Epá, mas é que não serve mesmo. Para migalhas, então, que parvoíce! Dá-nos a esperança que aspira alguma coisa mas, depois, quando o viramos para baixo lá caem a porcaria das migalhas. Parece um velhote a tentar lidar com a sua própria saliva. 

A Irene, de tanto me ver a desfazer bolachinhas para a papa, anda com essa mania. Agora, sempre que lhe dou uma bolacha, adora fazer migalhinhas. Quando está na espreguiçadeira é óptimo. Pego naquilo e sacudo lá para baixo. Hoje foi no chão. 



Começou tudo a acontecer muito devagar. E borrifei-me para isso. Já estava. "Perdido por 100, perdido por mil". A miúda estava a divertir-se e eu já tinha de ir buscar o aspirador grande na mesma. É como quando cai a primeira nódoa na roupa deles. Já está. Agora não é preciso estar com cuidados. Vai para lavar anyway.

Mais eficaz que o meu aspirador pequeno é o Noddy que agradece esta nova mania da Irene. 




O que me fez aguentar foi olhar para ela. Concentrada, a desfrutar de uma coisa nova. Porém, espero que lhe passe que sou mãe fofa uma ou duas bolachas no chão. À terceira, leva ela uma bolachada.



Nunca.

3.04.2015

Odeio! Odeio dar-lhe de comer!

Estive em negação muito tempo. Não queria mesmo admitir, nem a mim mesma porque achava que era de "má mãe" - tenho muito isso. A verdade é que odiava dar-lhe de comer. Não sei se será um fenómeno normal entre mamãs que gostam muito de dar mama, mas achava tudo muito pouco prático. 

Além de que a miúda fechava a boca quando não queria comer ou por graça, não sei. Eu desesperava. Dava-lhe brinquedos para a mão. Sempre tive aquela ideia do "tem de comer a sopa toda" e media a sopa que punha em cada tupperware dela. Depois tive uma epifania e tentei relaxar. Epifania graças ao meu marido, vá. Não quer comer, não come. Se calhar não tem fome. Se calhar não gosta. Se calhar tem muito sono. Porquê impingir? Como já disse num post também sobre comida e/ou sono: os bebés são pessoas. Lá por não comerem não quer dizer que nos estejam a desafiar. Simplesmente não querem comer. Nós é que lidamos mal com isso e "amuamos". 

Deu para relaxar. Deu para pensar em dar-lhe mais livros que ela constantemente atirava para o chão. Ficava ainda mais enervada. Não comia a sopa por gozo. Borrifei-me para as quantidades e compensava com mama. Quando me comecei a borrifar as coisas começaram a correr melhor. Passei a divertir-me e ela também. Ah! Tirei-lhe também o tabuleiro da cadeira e juntei-a à nossa mesa.  Assim as coisas que usamos para "brincar" já não caiem tanto. 

Comecei a ter vontade de cozinhar melhor, de fazer experiências de lhe dar mais coisas para a mão, de fazer as receitas do livro para bebés e, de repente, tenho uma bebé que come muito bem. Não, nem sempre, mas já não conto essas vezes. Não come agora, come depois. Para quê stressar? 

Um truque que já reparei que resulta é não lhes enchermos o estômago todo com a mesma comida. Vamos variando: come a sopa até querer, depois damos-lhes carne picada e arroz e depois pêra. A brincar a brincar até deve ter comido mais que o costume, do que se só tivesse oferecido um prato. 

Agora adoro dar-lhe de comer. Adoro. Adoro cozinhar para ela. Preparar o pratinho. Dançar com ela, fazer truques de magia (que incluem amachucar um guardanapo de papel e dizer que é  um peru), etc.

É mais um momento de amor, não é como a mama, mas é mais ou menos. 

Fotos tiradas pelo meu marido! ;) Tão querido! 

Ah! Se o meu texto vos parecer um bocadinho nervoso, a forma como eu lidava antes com a alimentação dela é porque sou ansiosinha e tal piora com coisas da Irene, claro. Estou a curar-me com ela aos poucos. A aprender. Espero que vocês também. 





A mãe dá (#10) - To Be Touch

Mais uma voltinhaaaaaa, criança não paga! E não paga mesmo. Aqui vai ser de graça. Grávidas e mães de recém-nascidos desse lado, temos passatempo para ganharem... tchan tchan tchan... uma To Be Touch.


Alguém se lembrou de inventar uma almofada fofinha que abraça o recém-nascido e o deixa aconchegado e esse alguém foi a enfermeira Célia, com quem tive aulas de preparação para o parto na Kuantos Meses. Teve uma mãozinha (hehe) de uma designer e voilà!

Empreendedora como só ela, vai de criar esta almofada com a qual podemos dormir durante a gravidez para ficar com o nosso cheirinho e assim deixar o bebé ainda mais seguro no berço. Tem sítio para prender a chucha e o interior das mãos é recheado de sementes, que podem ir ao micro-ondas, para melhorar o desconforto das malfadadas cólicas.


Para participar é preciso:
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Condições:
O vencedor será anunciado no dia 13 de março de 2014, sendo aceites inscrições até às 23h59 de dia 12 do mesmo mês.
O vencedor será escolhido aleatoriamente através de random.org.
Só é válida uma participação por endereço de e-mail.