8.14.2017
E se deixarmos de ser tontas?
Portinho da Arrábida, Figueirinha, Sesimbra...
Figueirinha
Cara que fazemos quando vemos uma alta e magra a pavonear-se à nossa frente LOL |
Irmã mais nova sofre :) (neste caso, acho que gosta, por sorte) |
Portinho da Arrábida
Fomos almoçar já muito tarde (e arranjámos lugar mesmo cá em baixo junto aos restaurantes, que sorte) e, depois, fomos um bocado até à praia. Queixei-me de que só apanhámos calhaus mas já me ensinaram que se tem de caminhar mais até à zona de areia (apesar de estar reduzida a 1/3 do que já foi, que pena!). É mesmo muito limpa, água verde-esmeralda, não se ouve barulhos nenhuns a não ser os do mar e das cigarras. Natureza, natureza, natureza!
Vista do almoço |
Fomos a Sesimbra num dos dias, à praia de manhã e, depois, almoçar. Vale muito a pena dar ali um passeio pelas ruas e comer num dos restaurantes (comemos umas ameijoas que sim, senhor!). Na praia, a Bola de Berlim foi das melhores que comemos. Apanhámos óptimo tempo mas a água estava tão fria que até a Isabel comentou que lhe doíam os pés (ah ah). As pessoas eram muito, muito simpáticas e metiam-se com as miúdas. <3
Colar Gôda |
Lanchinho a meio da manhã Garrafa Zippy Caixinha B de Amor |
Susana Cabaço Fotografia
Site aqui.
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Podem ler também das nossas férias:
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Afinal Havia Outra - Filhos bi(ou tri)lingues
“As crianças aprendem idiomas facilmente”
“Podem é começar a falar mais tarde, mas depois falam as duas línguas na perfeição”
imagem weheartit |
Pois é, viver noutro país que não o nosso exige das nossas crias que falem outro idioma.
Cá em casa fala-se sempre português, mas a casa fica na Escócia.. o que significa que fora de casa se fale inglês. A Escócia, especialmente em Edimburgo, está cheia de espanhóis… o que significa que na grande maioria das vezes se fale espanhol também.
O Vasco, pequeno Lord cá de casa, é sujeito às três línguas desde que pôs os pés fora da barriga de sua mãe.
Foram meses e meses a ouvir as nossas gentes de Portugal..
Tenho um certo medo que o rapazito sofra um bocadinho de bullying na escola, pois este sotaque tao british, nao será de todo bem aceite no meio desta miudagem escocesa. Para começar são todos enormes, com 3 anos já me dão pelos ombros a mim e pesam o equivalente a um panda bebé. Depois aqueles cabelinhos ruivos e aquela tez tao pálida, de quem tem claramente falta de vitamina D, coitadinhos dos riquinhos.
Vasco, o Tuga, lá se safa o melhor que pode no meio dos highlanders.
Por questão de sobrevivência, as primeiras palavras que aprendeu foram “biscuit”, “bread”, “delicious” e “more”, o que denuncia já a sua vertende latagona. Quase todas as semanas nos dizem que foi o único na escola a não só terminar o prato como a pedir segunda dose. Meu rico filho. Ainda não passou dos 11kg, aquele ar franzino que quem nao mete nada na boquinha e açambarca para o bandulho tudo aquilo que pode.
De maneiras que a criatura speaks english, habla espa ñol e até manda os seus bitaites em português, que é para ensinar a esta gente a língua de Camões. É vê-lo a passear-se nos corredores do infantário quando o vou buscar, atirando uns “see you leita”, “see you morrow”, “hasta mañana”.
No infantário eu sou a “mommy”, em casa sou mãe. <3
Estes dias, enquanto o assistia na organização da sua frota de mini carros, repetia-me que não era assim, tinha que ser “tandem” e eu ali com cara de sardinha, sem fazer a mínima ideia do que ele queria e a achar que o miúdo estava em devaneio… não liguei.
Por curiosidade, no dia seguinte perguntei ao tio Google…
adjective
mãe do Vasco, Vasco´s mom e mamá de Vasquillo
8.11.2017
As Mães têm de ser um bocadinho egoístas
(francês égoïste)
Claro que pensei nelas quando estava na praia: até pedrinhas apanhámos para a Isabel pintar e comentei que uma bebé andava como a Luísa. Lembrei-me delas várias vezes. Mas nunca me senti mal por não estar com elas. Senti-me bem, muito bem. Às vezes é preciso. Parar, respirar, ouvir-nos, relaxar. Quero fazer isto mais vezes. (Tenho de). Por mim, por mim e por ele. E por elas.
Gostava até de fazer uma espécie de retiro, já alguém fez?
*e um Pai.
A m o r
Mais uma semana de férias chegou hoje ao fim. Impossível não me relembrar aquele ano e meio - o primeiro ano e meio da Irene - que vivi só dela. É um privilégio poder aproveitá-la com tempo e observar o densenrolar dos seus raciocínios. Está a explicar-se cada vez melhor e já a deixar-me mais vezes sem resposta.
Momento impagável o de ontem quando, ainda bêbada de sono da sesta, abriu um olho e viu que eu estava ao seu lado. Sorriu derretida e voltou a adormecer.
Foram umas magníficas férias de família em que notei agora que tusso da mesma maneira que a minha mãe, que o mano e eu temos muito sentido de humor e que a Irene tem a vida toda pela frente para construir memórias.
Esta foto diz amor de mil maneiras e, no meio da família, estamos nós as duas. Esta equipa que se aperfeiçoa e cujo objectivo é ensinar a amar e a ser amado.
Missão comprida e vai ser cumprida. Em família.
8.10.2017
Há mais de 6 anos que não passava férias com a minha família.
8.08.2017
Vai haver um curso Montessori!!!!
"Tenho medo de não conseguir amar o segundo filho como amo este"
E é sobre esse amor que vos quero falar. Ama-se o segundo filho tanto quanto se ama o primeiro. O amor não é mensurável, mas garanto-vos que o coração volta a bater com tanta força como com o primeiro filho. Que as lágrimas de emoção voltam a cair. Que a alegria de ver as pequenas conquistas deles é enorme. Que o desejo de os proteger de tudo chega a ser angustiante. Que o medo de não estar cá para os dois é gigante (mas mais vale nem pensar nisso). Que a vontade de lhes arrancar um pedaço das bochechas é praticamente incontrolável. Que o riso que nos sai, mal disfarçado, quando fazem asneiras é inevitável. Que as danças que fazemos juntas se prolongam cá dentro, mesmo quando a casa já está em silêncio.
Nada temam quanto a essa questão. Vão amar tanto o segundo filho quanto amam o primeiro. Podem amar diferente, apreciar coisas diferentes, aproveitar até melhor algumas coisas, por saberem que passa tão rápido, e pior outras, porque terão de repartir atenções. Mas esse sentimento inabalável de amor profundo, de amor que se sobrepõe a tudo, esse vai lá estar. Sempre.
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