9.28.2017

Por que é importante desromantizar a maternidade?

Eu, Joana Paixão Brás, uma eterna romântica, apaixonada pela vida, pelas minhas filhas, pelo meu namorado, pelos meus - todinhos -, uma miúda que canta no carro, que dança descalça enquanto rega as flores do jardim e molha as filhas com a mangueira, até todas acabarmos a rir na banheira a tentar tirar a sujidade das unhas, que gosta de apanhar amoras e figos e comê-los em os lavar, que adora vestidos e frufrus, que largou o trabalho um ano e tal para estar mais tempo com as filhas, que enche bem o peito de ar e suspira de cada vez que sente que tudo faz sentido quando estamos os quatro, digo-vos por que é que É IMPORTANTE DESROMANTIZAR A MATERNIDADE.

Porque a vida de mãe não é nem tem de ser perfeita. 
Não temos de nos sentir sempre felizes, responder que estamos bem, podemos admitir que estamos cansadas ou que há dias em que não nos apetece ser mães, apesar de amarmos aqueles pequenos seres mais que tudo nesta vida. 
Longe vão os tempos em que as mães comiam e calavam. Em que tinham de cumprir o papel, estabelecido pela sociedade patriarcal, machista, e sorrir. Em que achavam que não faziam mais do que a sua obrigação, que tinha de ser assim: os filhos eram da sua responsabilidade, "a mãe é que sabia" e, portanto, tinham de ser exímias nessa arte, enquanto os maridos trabalhavam e punham dinheiro em casa. Estavam separadas as águas. 
Agora sabemos que não tem de ser assim. E que para que todos possam ser felizes, é no equilíbrio que está a chave. É na diversidade, nas escolhas de cada um(a), no respeito por essas escolhas, que a sociedade se poderá tornar mais igualitária e mais justa. Os nossos sonhos podem ir (ou devem ir) além de ser mãe e, para isso, é importante dizer que a maternidade pode não ser fácil e pode não ser a única coisa a que queiramos dedicar-nos, nem que a iremos abraçar sempre, todos os dias, com entusiasmo. É importante, desde o primeiro instante, desabafar, delegar, pedir ajuda, partilhar. 
É importante deixarmos de dizer exclusivamente "a mãe é que sabe" porque é óbvio que o pai também sabe, se não sabe passa a saber e é melhor para todos (crianças então nem se fala) se todos souberem. É importante exigir que todos saibam ou queiram saber.
É importante deixarmos de comparar o nosso grau de envolvimento na maternidade com o tempo que cada uma passa com os filhos como se apenas tempo fosse qualidade. É importante deixarmos de nos sentir mal se tivermos necessidade (por que razão for) de voltar a trabalhar. Ou se nos sentirmos de férias no trabalho. É importante deixar a culpa de lado quando queremos ter um tempo só para nós. É importante falarmos em depressão pós-parto. É importante dizer que eles dão muito trabalho e que a privação de sono é do pior que há. É importante termos ajuda e buscarmos soluções. E vermos a educação de um filho como algo colectivo.

É importante que haja cada vez mais pais a falar de paternidade e de maternidade. Paizinho, vírgula. Cenas e coisas de um pai. Marcos Piangers. Duas para um. À paisana (que saudades!). A Pitada do Pai. 
Rir com a paternidade, falar de educação, de parentalidade consciente, do amor pela filha e pela mulher, desenhar os episódios mais caricatos ou mais comoventes ou mais duros, falar de comida saudável... enfim, ver pais a envolverem-se em várias frentes da criação e da educação de um filho é essencial! É importante espicaçar um "pai de selfie", como lhe chama o Piangers, para o acordar e fazer dele um pai Pai, participativo. É importante desromantizar a maternidade, pararmos de achar que só nós, mães, conhecemos os nossos filhos ou damos conta (colocando a pressão toda em cima de nós), é importante voltarmos vezes sem conta àquele provérbio nigeriano de que "é preciso uma aldeia inteira para educar uma criança".

É. É preciso pararmos de achar que os filhos são tarefa da mãe, para que a mãe possa ser o que quiser ser, para que a mãe possa ter trabalho depois de ser mãe, para que possa realizar-se da forma que mais desejar. Para que o pai, em querendo, possa ter a licença, sem represálias. Ou faltar ao trabalho quando eles estão doentes. Ou não ter reuniões marcadas para o final do dia. E a mãe possa deixar de ser olhada com julgamentos, quer opte por ficar em casa ou por ir trabalhar, quer se queixe ou não. E, sobretudo, para que os nossos filhos sejam criados com esta noção de liberdade, de igualdade, de escolha.  
Que os sonhos deles, sejam eles quais forem, não tenham um travão.


 
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9.27.2017

Mal eu sabia...

É mais uma chapadinha. 

Vou tentar ser sucinta porque queria que todas lessem até ao fim. 

Fui de viagem com uma amiga e o filho dela. Uma viagem de uma hora ou quase. Fomos juntas no carro: a Irene, ela, o filho, eu e a cadela. 

Pouco depois de partirmos de Lisboa, o filho disse que tinha vontade de ir à casa de banho. A mãe disse para ele esperar um pouco que estávamos quase a chegar. 

Fiquei ligeiramente... intrigada, porque não era verdade, mas "não é meu filho" e segui em frente. Aliás, não segui, eu estava no banco de trás entre eles os dois que a cadela ficava mais relaxada à frente - tudo bem. 

Há um crescendo nos avisos do miúdo. Um crescendo acompanhado de um agarrar na zona da braguilha enquanto se contorcia. Ouvimos uns "estamos quase a chegar", "tens de ter paciência", "procura os aviões", "lembras-te quando fomos todos...", "olha a Irene que vai ali...", "está quase filho", "já sei que tens vontade de fazer xixi, mas aguenta um bocadinho", "filho, olha, lembras-te...?". 

Continuava ele com um choro intermitente, daquele sem lágrimas, mas muito aflito. Ia entesando as pernas e fazendo força com as mãos. 

- Mãaaaaaaaaae! 

- Filho, olha ali o sinal, está a dizer que está quase a chegar a bomba de gasolina!" - olhei para o sinal e dizia "bomba a 30 kms". 

Não aguentei: 

- Olha lá xxxx, eu não me importo nada que paremos. Encostamos aqui à beira da estrada, até posso ir eu com ele fazer xixi, nem sais do carro nem nada... a sério!

- Não, Joana, estamos quase a chegar. 

Não vos sei explicar. Houve vários pensamentos que me assaltaram por completo. Fiquei de todas as cores por dentro. Tive vontade de arrancar o miúdo dos cintos, puxar o travão de mão e tratar eu do assunto, até que pensei: "ela lá sabe, isto tem que ter uma explicação, caramba!". E, então, perguntei: 

- Isto acontece muitas vezes, é? 

- Acontece, Joana. Tu não tens noção a quantidade de vezes que já parámos a caminho de todo o lado. Parámos nas bombas de gasolina e ele depois até se esquece do que o levou a sair. Quer sair do carro, apenas, não gosta de estar preso. Sabe que o xixi é a melhor arma porque costuma resultar e, então, é isto. 

- E tu sabes que ele não tem xixi porque fez antes de sair de casa? 

- Pois. 

- Ok. 

Provavelmente se tivesse assistido a isto na rua, escreveria linhas a fio a julgar esta mãe porque, por não a conhecer, não nos teria dado a oportunidade de ir além do óbvio. Já julguei a mãe que gritava e já grito de vez em quando - escreverei sobre isto quando já tiver processado melhor, já julguei a mãe que quer usar trela com o filho, já julguei... e estava a julgar a mãe que se estava a borrifar para o filho ao ponto de nem sequer se importar se ele estava aflito para fazer xixi. 

Preciso de um keep calm pelo rabo acima. 





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9.26.2017

O desfralde da segunda filha: o que vou fazer de diferente?

Tudo e nada. Depende dela, dos timings dela e de como for reagindo ao desfralde. 

Eu, que não tinha grandes expectativas em relação ao desfralde da Isabel, nem andei a estudar o assunto aprofundadamente, acho que correu bem. Não sei se foi mais rápido que o “normal”, ou mais demorado. Não sei se foi mais cedo ou mais tarde. O que eu sei: foi calmo, sem stress – para a miúda e para nós – e até divertido. Sim, divertido. Nunca pensei festejar tantos cocós e xixis, nem andar a contá-los com tanta emoção. 

Como começou: um dia, no primeiro dia do ano, tinha ela 1 ano e 9 meses, achou engraçado ir ao penico e fez um cocó. Fizemos uma festa. A partir daí quis sempre ir fazer o cocó no penico. O chichi foi mais tarde, “só” lá para os dois anos e meio (verão) começámos a ver alguma regularidade e aproveitámos o bom tempo para incentivar, mas só tirámos a fralda à noite aos três, com alguns descuidos entretanto, que considero normais.

Coisas que ajudaram:
- esperar pelo interesse da parte dela
- ter na casa de banho penico e/ou redutor disponíveis, assim como um banquinho para subir para a sanita
- vestir-lhes roupas fáceis de despir: esqueçam os macacões e jardineiras e calças com cintos…
- ir perguntando e colocando, em períodos de tempo cada vez mais espaçados, na sanita ou penico – e sempre antes de sairmos de casa/viajar de carro
- oferecer cuecas com os bonecos que ela mais gostava
- cueca-fralda na hora da sesta e à noite para que, assim que se levantasse, fosse fazer sozinha à sanita
- o livro da Princesa que faz cocó era a história que mais pedia quando estava na sanita (mas não usámos a tabela com os autocolantes)
- incentivar a que nos avisem quando têm vontade de ir à casa de banho
- elogiar, festejar cada conquista, mas nunca fazê-la sentir culpada aquando dos acidentes: nunca ralhar, gritar, ameaçar, etc. “Não faz mal, filha, para a próxima consegues fazer na sanita!”

Segunda fase do desfralde

Quando eles já conseguem ter o controlo, talvez esteja na hora de os deixar autónomos para fazerem o processo todo sozinhos. Eles gostam de ter espaço para tal. Pelo menos a Isabel começou a pedir-me para sair da casa de banho ou então a chamar-me quando já lá estava. Ensinar-lhes, caso ainda não o tenhamos feito, a levantar a tampa, a puxar a camisola bem para cima, a limparem-se, a puxar o autoclismo, a vestirem-se e a lavar as mãos.


AJUDA PRECIOSA!

- ter toalhitas específicas para a incentivar a limpar-se: no caso das raparigas, explicar que é da frente para trás e explicar que se passa uma ou duas toalhitas, até uma sair limpa.
Usamos as Kandoo, as únicas apropriadas para esta fase, que vamos recarregando numa caixinha colorida que eles conseguem abrir e fechar sem dificuldade, retirar as toalhitas uma a uma, e que são próprias para ir para a sanita. (sim, estas são descartáveis, podem ir para a sanita!). Melhor ainda: além das de aromas, este ano foram lançadas as sensitive, para peles mais sensíveis. Impecáveis, fáceis de usar por eles e ficam com os rabitos hidratados (têm uma loção suave que mantem o ph neutro da pele).

Conclusão

Por mais dicas que vos possa dar, o meu maior conselho é: não ter expectativas surreais, só porque ouvimos que a filha da prima da vizinha desfraldou com 11 meses ou porque o mais velho numa semana já não usava fralda, muito menos ter em conta o “tão crescido e ainda usa fralda?!”. Ninguém melhor que nós conhece o nosso filho e não há mal nenhum em esperar mais um bocadinho, adiar se percebermos que estão a ficar demasiado frustrados e… relaxar. A seu tempo, vamos conseguir. Eles têm de estar preparados.
Por isso, não sei o que vou fazer de diferente com a segunda filha: vou ter de esperar pelos sinais dela. O que espero fazer igual: ter calma e paciência.



Bons desfraldes!

(Como vai isso? Querem deixar dicas?)

Ah! Vejam aqui, além de jogos e desafios porreiros para eles, textos que nos podem ajudar no desfralde deles e noutras etapas da sua autonomia.





*post escrito em parceria com a Kandoo


 
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Gosto das duas por igual.


Não somos todas iguais, mas quase que punha uma mão no fogo para vos garantir que não há disso de "não haver amor como o primeiro". Eu amo tanto, mas tanto a Luísa - mais do que se possa medir - que acho a maior idiotice ter chegado a pensar que seria impossível haver espaço igual no meu coração para um amor como o que tinha pela minha primeira filha, a Isabel. Acho sim, que amamos de forma diferente, mesmo que o amor seja o mesmo. Já sabemos o quão depressa passa tudo, que encaramos a coisa de forma diferente. E ao mesmo tempo estamos mais seguras de nós. Isso muda algumas coisas. 

Agora, tive receio - até recentemente - de que a minha filha mais velha pudesse sentir que eu amava mais a mais nova. Tive e vou tendo. Tanto que sempre tive presente na minha cabeça a lei da compensação. Agora já relaxo mais em relação a isso, mas há pequenas coisas em que ainda faço comparações ou momentos em que quero chegar a ambas da mesma forma. Parece-me normal sentir isto (ou estarei a fazer overthinking?).

Gosto das duas por igual, mas de forma diferente, porque também elas são diferentes e também eu sou diferente com cada uma delas. Dou-me em formas diferentes, amo coisas nelas diferentes, mas amo-as infinitamente.













Vestidos - Cordel
Camisola e calças da mãe - Ivens

Cabelo e maquilhagem - Cut by Kate
 Fotografias - The Love Project


 
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9.25.2017

Adeus sanidade mental!

Fui de "fim-de-semana" (1 dia: sábado à tarde até domingo à tarde) com uma amiga minha de há décadas e o filho. E creio que, a meio, me terei despedido da minha sanidade mental. Aquilo que era suposto ser agradável para os miúdos, foi, mas não aconteceu o que tínhamos imaginado que era depois deles irem dormir termos feito uma festa enorme com copos à mistura.

Não. Foi vermos um pouco do espectáculo do Luís de Matos na RTP1 (ele não envelhece? sobrevive a cogumelos do tempo?), partilharmos uma ou duas histórias, eu mostrar como estão descaídas as minhas mamas desde a última vez em que ela as tinha visto (15 anos) e ir dormir. 

Ficam, no entanto, estas fotografias maravilhosas e boas memórias para eles. Espero. 

C.a.n.s.a.d.a.s


Obrigada pelo convite, coisa linda, mas agora preciso de um ano de férias. 

 

 

 

 



 



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Acabou o Verão, acabou a praga!

Ai que bom voltarmos todas a usar casaquinhos e calças. Mesmo que as minhas colegas tesudonas continuem a usar crop-tops, pelo menos vão andar também com casacos à instagramers de feno e penas de panda e tal e não lhes vou ver o IMC.
Outra coisa boa é mesmo esta de me poder borrifar para a minha penugem... ou será que há solução? A milf trintona youtuber está de volta com um vídeo de 7 minutos que vos desafia a paciência. 


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9.24.2017

Vestidos de domingo para a nova estação? Estes!

Não sei se já conhecem a Cordel, mas eu fiquei rendida. Estes vestidos em piquet com este floral verde suave, as mangas e aquela gola com o pormenor do lacinho com o botão são lindos, lindos! Elas ficaram um espanto. O cenário, na minha bonita cidade de Santarém, resultou tão bem nas fotografias sempre maravilhosas da Joana (The Love Project). Estas vão para uma moldura na minha sala, de certezinha. 

(E estes vestidos são tão bonitinhos que, com umas collants e uns sapatos mais compostinhos, dão perfeitamente para o dia de Natal. Sim, já estou a pensar no Natal. Ahah). <3























Vestidos - Cordel

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 Fotografias - The Love Project


 
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9.22.2017

Carabineiros, amizades de sempre e corações partidos.

Ontem eu e o meu melhor amigo falámos sobre o amor e as relações. Falámos sobre começos, desilusões, corações partidos. Não sei bem o que é isso de ter o coração partido. Ainda bem. Mas, tudo o que possa dizer aos meus amigos quando eles estão tristes, derrotados, o que seja, por razões amorosas que não funcionaram, vai ser sem experiência própria. Falo sempre hipoteticamente. Dou conselhos sem poder usar a frase "sei bem o que isso é". Tenho, sempre tive a sorte, de ser correspondida no amor, na paixão. Tirando quando tinha os meus 14 anos, quando a minha mãe usou a inesquecível frase "não é por morrer uma andorinha que acaba a primavera", depois de eu ter estado uma ou duas semanas a chorar muito, na cama, numas férias em que o "the one", mais velho, a quem apenas dei a mão mas achei que aquilo eram promessas de amor eterno, me ter "trocado" por uma moça mais velha (enchi páginas e páginas do meu diário à custa disto e achei que ia morrer). Falando em relações adultas e mais maduras, nunca soube o que era sofrer por amor, nunca me senti defraudada, nunca investi e não colhi (já fiz sofrer, infelizmente). Tive 3 relações sérias, duradouras e uma delas é a actual, que acredito ser para sempre (se não se acreditar, mais vale não se estar "nela", digo eu). Por isso, não sou certamente a melhor pessoa para avaliar o sofrimento alheio, para dar conselhos, para fazer sugestões. Acredito no amor. Mas acredito também que nem todas as pessoas têm as mesmas visões e ambições (de assentar e constituir família, por exemplo), as mesmas construções de relações, de futuro, as mesmas pressas, etc, etc. Nem todos sentimos da mesma forma. Nem todos sabemos bem o que queremos. Nem todos somos o mesmo sempre. Uns mudam, outros não mudam, com tudo o que isso tem de bom e de mau. Mas, de resto, sobre relações, pouco sei. Não tenho como ajudar a sarar corações partidos com palavras ou exemplos, mas sou boa a ouvir, a estar lá e a garantir que vou estar lá sempre. Espero que chegue. Acho que sim.

Fomos almoçar, beber um vinhito, desabafar e rir, o melhor remédio. Fomos até ao Pesqueiro 25, ali no Cais do Sodré (em frente ao Jamaica, na rua cor-de-rosa). Se querem comer bom marisco num ambiente bonito e descontraído é ali. Entre o prato de presunto cortado ali na sala, servido com um vinho seco, a sopa de lavagante com ovas (a delícia das delícias), as ameijôas e o carabineiro, a acompanhar com pãozinho torrado (que molhamos nos molhos, pois está claro) e com um vinho mais frutado, um Pintarola, lá íamos pondo a conversa em dia. Momentos raros, desde que tive a segunda filhota e viemos para Santarém. Raros mas muito, muito importantes. Já a modos que empurrámos o prego de atum, mas lá arranjámos espaço para as sobremesas (é incrível como arranjamos sempre espaço para as sobremesas...). Tudo excelente. Nota-se que gosto muito de comer? :)

São estes almoços que nos fazem perceber que a amizade é uma forma de amor incondicional. E é sempre tão bom, mas com um bom vinho é ainda melhor. Um brinde à nossa amizade, desde o 10º. ano (meu, que ele é um nadica mais novo), um brinde a nós, um brinde ao amor! <3











Antes que comecem a chover mensagens de pesar, o Renato está óptimo e recomenda-se, é só um daqueles amigos com quem dá para falar de tudo e o início do Outono acaba por puxar mais ao sentimento. :)

[já agora, vocês ouvem o Renato na Renascença de manhã? E já o viram na RTP2 ao domingo à noite a apresentar o Olhar a Moda? E já o seguem no instagram? Parece que este parágrafo foi encomendado por ele, mas juro que não. É mesmo aquele orgulho enorme de amiga/irmã.]

 
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