4.21.2017

Pela primeira vez em 3 anos, fui sair à noite com uma amiga.

Tento ao máximo abstrair-me de julgamentos alheios porque pecadora me confesso e, portanto, sei que as opiniões dos outros e respectivos julgamentos têm mais que ver com as suas próprias experiências de vida do que com a situação em concreto. Estas foram as minhas escolhas e tive os meus motivos para elas. Todas são válidas, desde que conscientes e bem-informadas (vá, aquele "todas" tem algumas aspas, sei lá!). E quando são conscientes e bem-informadas, geralmente são menos permeáveis a comentários de terceiros ou, pelo menos, discutidas de forma mais saudável. 

Desde que a Irene nasceu que tudo o resto deixou de ser tão relevante. Primeiro porque me senti num modo de sobrevivência ao mesmo tempo que tinha de garantir a sobrevivência - não é só isso que queria, queria a perfeição do desenvolvimento físico e psíquico - da minha filha. Tenho noção de toda a pressão que isto implica, senti-a e sinto-a na pele. Diariamente. Estou a aprender a lidar com a minha ansiedade ou a resolvê-la. 

A recomendação da pediatra de não sair durante os primeiros três meses foi levada demasiado a sério e o objectivo de ser bem sucedida na amamentação custou muita sanidade mental (aos três). A par disto, houve uma licença de maternidade de 5 meses, um mês de férias para fazer os 6, um mês a trabalhar (e de me ter apercebido que ninguém estava à espera que eu voltasse, não sei porquê e fiquei a "encher chouriços", sem grande coisa para fazer) e depois um ano de licença sem vencimento. Em casa. 

Em casa e a querer cumprir com tudo o que eu considerava ideal para a minha filha (menos para mim, mas eu não pedi para ela me ter como mãe, foi o contrário). Sendo perfeitamente britânica com horários de sono e outros critérios que, com o tempo, se foram atenuando e deixando de ser tão fundamentalistas. Tudo isto perfeitamente privada de sono por ter escolhido não a ter no nosso quarto no 2º dia de vida (já não me revejo nada nesse post que escrevi, nada!) e de ter feito piscinas umas 8 vezes por noite, às vezes 12, para não acordar o Frederico e para... para quê? ... Tinha, também, que passear com ela. Ela tem que sentir o ventinho na cara, sentir relva nas mãos, esfolar os joelhos, andar de baloiço, estar com outras crianças. Muitas obrigações (auto-impostas) para um dia apenas e para uma mãe cansada, mas com uma enorme vontade de passar todo o amor que tinha no seu coração com sono, cansado, com medo, inseguro. 

No ano seguinte, voltei a trabalhar. Um alívio. Uma maravilha. Ela ficou em casa com o pai. Muitas das minhas responsabilidades foram passadas para o pai. As maminhas puderam respirar durante o dia, mas continuava a sentir uma grande responsabilidade em ir passeá-la, dado que o pai era mais caseiro. Depois de uma noite inteira a amamentar, a fazer as tais piscinas (para quê?), ainda ia para casa pressionada (por mim) a passeá-la a fazê-la brincar na natureza, ver outras crianças e também "pressionada" sempre pelas horas para conseguir dar banho, jantar, amamentar e dormir. 

A Irene entrou para a escola o ano passado. Não gostei da escola e a Irene também não. Mudámos de escola. Agora, sim. Está numa escola em que brinca lá fora. Em que há amor em tudo, em todo o processo desde que ela entra na sala até que ela me vê à tarde. A parte de brincar "lá fora", como os miúdos têm necessidade, está cumprida na escola. Falta só a parte de brincar com a mãe que uns dias poderá ser lá fora e outros nem por isso. 

Já estou a trabalhar há dois anos, a amamentação, neste momento, está perfeitamente adequada às vontades de ambas (mama quando acorda e quando adormece) e, agora, já estamos todos prontos para eu começar a "voar". 

Foi o pai quem a adormeceu na sexta-feira passada (nunca a tinha adormecido à noite, fui sempre eu). Disse à Irene "o pai janta com amigos, a mãe janta com amigos, o pai volta, a mãe volta, sempre". Saí e tranquilamente tudo aconteceu. Jantou com o pai, ele adormeceu-a e eu fui jantar com a Susana. 

Jantámos, bebemos sangria (não sou de beber álcool mas achei que o momento o pedia), rimos, decidimos continuar a noite e fomos ao bowling (um dos meus sítios preferidos, depois conto). Jogamos, rimos, gritamos, dançámos e fui para casa. 

A Irene acordou e o dia recomeçou como se tivesse sido qualquer outro para ela. Menos para a mãe que estava um pouco mais completa e com um coração melhor para amar mais a filha. 

Este sábado há mais, bitches. :)


Fotografia: Love Project
Laço: Lemon Hair Lovers

Outras leituras que podem ser "giras" ou "os links para os quais se borrifaram há bocado, mas que são espetados aqui de novo". 

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4.20.2017

Eu não queria ter filhos.

Não queria, mas não foi por acidente. É uma história gira, pelo menos até a Irene saber ler :)

Não me considero nenhuma autoridade no assunto, mas "tive" e estou a ter a minha experiência. A verdade é que sei bem que conselhos darei a mim mesma na enventualidade de considerar ter mais um filho. E a verdade é que, por causa da minha experiência, me apetece gritar ao mundo tudo o que possa para evitar que outras mães "cometam os meus erros", mas essa também foi uma das lições que aprendi: a cada um o seu percurso. 

A Filipa, a minha bff da rádio, porém, pediu-me algumas dicas e quis saber mais sobre isso. Não sei porque é que no vídeo pareço ter uma cabeça três vezes maior que a dela. Pareço um Pinypon em comparação com ela que parece um Playmobil. 

Espero que gostem do vídeo :) E visitem o blog da Filipa, o MojoPin que tem lá mais entrevistas do género a Carolina Deslandes e à Margarida Neuparth, por exemplo. 




O post dela sobre o vídeo está aqui - eu gostei ;)

Já agora, a Filipa está grávida de 5 meses e é apresentadora do programa da Tarde da Mega Hits entre as 16h e as 20h. 


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4.19.2017

Dicas para o desfralde?



A Isabel e a Irene estão em processo de desfralde. A Isabel ainda usa fralda para dormir e a Irene ainda usa fraldas para fazer o nr.2. O "ainda" está ali a chatear-me, como se o normal fosse já não usarem. O normal é ir ao ritmo deles. E, por isso, decidimos gravar um vídeo sobre desfralde, comandado por eles. Estamos cá para ajudar, para incentivar, mas neste caso - e noutros - "o filho é que sabe". 


Foi muito divertido filmar as miúdas neste capítulo tão importante na construção da autonomia delas. Estavam todas orgulhosas a explicar tudo (a Irene é a coisa mais querida e explica-se tão, mas tão bem) e, além de terem feito uma degustação de toalhitas Kandoo - calma foi só com o olfacto, se bem que a Luísa chamar-lhes-ia um figuinho - pode ser que entusiasmem também os vossos filhos. 

Já conheciam estas toalhitas que, além de terem aromas, podem ser deitadas na sanita? São toalhitas próprias para que eles se limpem sozinhos e a verdade é que agora a Isabel não quer outra coisa - e eu orgulhosa fico de ver tanto desembaraço.

Se tiverem mais dicas a partilhar, sintam-se à vontade. E bons desfraldes!





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4.18.2017

Qual a idade certa para ir ao cinema?

Claro que dependerá de cada criança e do filme. Já andávamos louquinhos para levar a Isabel ao cinema há quase um ano, mas esperámos até que fizesse os três anos. Esperámos que visse filmes da Disney e Pixar inteiros (o primeiro que viu foi o Frozen, já viu Toy Story, Nemo, Mínimos) e lá achámos que era altura.

Fomos ver o Bailarina, ao El Corte Inglés - os melhores cinemas, na minha opinião -, e para a estreia acho que houve muita poupa e circunstância - bailarinas a receberem-nos à chegada, actuação de bailado, actuação da Mia Rose com o Miguel Cristovinho (que são quem dá voz às personagens principais) e - o mais engraçado - o dress code era, claro está, roupa de bailarina e ela e a prima Alice foram equipadas a rigor. Estavam tão queridas!

E depois o filme, com direito a pipocas. Eu gostei muito do filme de animação, bonito (músicas lindas), engraçado e bastante realista. A Isabel nem tanto. Apercebi-me, por comparação com a prima, que a Isabelinha é muito sensível (não é defeito, que disparate, é feitio). Não só fica assustada com os maus (e há uma bruxa bastante mázinha e realista), como chora quando as personagens choram, quando "sofrem", quando lutam. É um docinho. Pediu-me algumas vezes para irmos embora e acabámos por dar um intervalo mais para o fim, mas eu queria - não sei se bem ou mal - mostrar-lhe o final e que tudo acabava bem. 

Saí de lá a achar que ela teria pesadelos, mas na verdade não. Teve um com uma colega da escola que lhe roubava o pão entretanto.

No dia seguinte contou a uma amiga nossa, toda orgulhosa, que tinha ido ver o filme da bailarina. Fica a experiência. A repetir. Só não sei bem quando.

Quando começaram a levar os vossos filhos ao cinema? 


Os collants eheh

Concentradíssima






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4.17.2017

Miúda, miúda

As fotografias ficam sempre aquém do que ela é. 
Da astúcia, da meiguice, da malandrice. 
Esta miúda é um furacão. 
Mesmo com mais tempo, às vezes apresso-me e apresso-a.
Tiques de muitos anos, que demoram a sair da pele. 
No outro dia disse-me "vá, estou atrasada para o parque!". 
Esponjas, esponjas. 
E não é bem isto que eu quero que ela absorva. 
Quero que saiba que temos tempo. Para o que interessa temos tempo.

Aprendeu a deitar a língua de fora, quando se zanga. A dizer "és má" e "és mau".
Mas também aprendeu a dizer que "a mana não é má" quando ela faz algum "disparate".
Ou "o Pipo não é mau", quando me zango com ele.
Tem um sentido de justiça qualquer, uma pureza que me fascina.
No outro dia eu disse "mau, Maria" e caiu o Carmo e a Trindade. "Não sou má, Maria". Até chorou. Claro que não, filha, nunca disse que eras má. És boa.
Há equívocos ainda, muitos.
Mas sei que lá no fundo sabe que a adoro e confia muito em mim.

Começou a falar em cocó e em xixi com risinhos parvos (a que eu acho imensa graça).
Começou a responder "nada" para se esquivar quando lhe pergunto "o que estás a fazer, filha?".
Começou a ter um sentido de posse mais apurado, agora com a irmã.
Mas também calha emprestar-lhe alguma coisa, perguntar à irmã se quer brincar com ela, ajudar a distraí-la no carro quando vai a chorar, dar-lhe a mão e fazê-la rir.

Amo-a. Com tudo o que ela é.
Com os choros (às vezes tenho a sensação de que chora muito, mas ainda bem que se expressa),
Com as birras.
E com o mau feitio.
Com os desafios, as patetices, o bicho carpinteiro, os "nãos" e os gritos.

Ela é tudo isso e é muito mais.
Isabel, meu amor.


As flores que ela plantou com o João.

Toda orgulhosa.
 
Depois, explicou-me que aquelas não se podiam apanhar, só as selvagens.

Levamos o selvagem muito à letra cá em casa, como podem ver pelas ervas que crescem em todo o lado eheh



Estas eram para a avó





Vestido - Boboli
Sandálias - Maria Pipoca

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4.16.2017

Somos muita feios todos.

Sim, sou uma babada em tudo o que à minha família diz respeito. Gosto de nos ver juntos, com roupas a combinar ou de pijamas desemparelhados e cheios de remelas num domingo de manhã. Por alguma razão - talvez vaidosice ou aquela mania romântica com que a Joana Gama goza - acabo por escolher para aqui as fotografias de que gosto mais. Mas quem me segue nos stories do instagram já me viu de pijama de urso polar, a lavar a louça ou numa tentativa de spa na banheira da casa de banho - claro que tive de me limpar a correr porque a Luísa acordou. A vida como ela é. Mas esta também é a nossa vida: mesmo que a posar para a lente. Somos nós. Mais arranjadinhos, mas nós. Juro que o facto do David também estar a combinar não foi propositado, mas delirei quando o vi assim. Pirosos. Amorosos. 

Feios, para uma ou outra e mais que venham. Somos muita feios todos. Ou será que queriam dizer FELIZES? <3


O tio Frederico a fazer macacadas para elas se rirem







Apesar da minha postura que não lembra ao Diabo - e como me disseram no instagram, vem aí a terceira (ahahah) - amo esta foto!


Sandálias - Maria Pipoca
Vestido Isabel - Boboli
Túnicas Luísa e Joana (já de colecções passadas) - Ivens

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Páscoa assim.

Espero que tenham tido uma Páscoa tão feliz quanto a nossa! Não houve viagens nem passeios, mas houve família (vejam nos stories do instagram a minha avó a dançar eheh), docinhos e até direito a uns mergulhos. A Luísa é louca por água. A Isabel fica até ficar roxa e nunca tem frio (já fui assim!). Obrigada, querido Abril.

Bom, mas bom.


















Fato de banho Isabel - Principessa 
Bóias - Primark
Braçadeiras - Imaginarium

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Tipo Montessori (#01) - Corantes e garrafas de água.



Agora, com o bom tempo que tem estado, mal nos apetece fazer coisas em casa. Por cá, tentamos sempre que uma das partes do dia (ao fim-de-semana) seja em casa para que a miúda não frite a cabeça e para que também tenhamos umas horas"mais juntos". 

Desde que fui fazer um Workshop de Introdução ao Montessori (com a Ludmilla - com um nome destes, nem é preciso escrever o apelido ;)) fiquei ainda mais motivada para fazer coisas divertidas e, ao mesmo tempo, didáticas. Percebi também que o medo de sujar tudo tem de ser resolvido adaptando as condições para que tal aconteça e não restringido boas ideias. 

Podem ler algumas das minhas resoluções montessorianas aqui. 

Aproveitei que um dia tinha pedido à minha sogra para nos comprar corantes alimentares para fazer plasticina caseira  (vale a pena abrir nem que seja para ver o cabelo da Irene) e decidi juntar-lhes as garrafas de água que tínhamos para ir para o lixo.

Assim posso ensinar-lhe:
  • as cores (o que dá quando se mistura e não só)
  • precisão com o número de gotas dos corantes

Divertimo-nos IMENSO e claro que todas as garrafas ficaram com cores muito perto do preto que isto não parou por aqui! 


Materiais sugeridos: 


  • Garrafas de água ou recipientes de vidro (se quiserem que eles se apercebam do peso e das consequências de usar vidro
  • Corantes alimentares ou qualquer coisa que dê cor à água
  • Funil (eles adoram funis e facilita a tarefa) 



 

 


 

Outras coisas que poderão ler sobre Montessori aqui no blog:



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4.15.2017

Perdi a cabeça!

Dentro das minhas possibilidades, calma. "Perder a cabeça" para alguém de um blog de outras lides é, provavelmente, encher o esfíncter de Furlas e de outras marcas que nem sei escrever (Luís Wu ton?). Neste caso foi mais uma "loucura de última hora". 

Foi um daqueles momentos em que o meu cérebro faz alguns barulhos como os modems antigos quando se ligavam à net. E, depois disso, depois de juntar um mais um e de ter adormecido pelo meio e, no final, ter dado dois, lá fui à Fnac rebentar 70 euros numa viola, não sabendo tocar. 

Foi uma crise de meia-meia idade - sempre quis aprender a tocar viola - mas também quis aproveitar o facto do Frederico ter andado numa escola de música. O rapaz acho que aprendeu a tocar um bocadinho de tudo (ahah apetece-me ser ordinária, mas não posso - Olá, mãe e sogra! :))) e é totó não aproveitar isso para a Irene. 






O Frederico passou uns bons dias a aprender músicas que já me dão vontade de me esganar (por as ter ouvido tanto quando tocavam na Mega Hits - trabalho lá há quase 10 anos), mas são das preferidas da Irene: Sias e Brunos Mars e afins. 

Está ali a viola e agora quando "nos" apetecer, podemos ir buscá-la e fingir que somos uma família musical, mas sem penteados a quem parece que gostaria de passar despercebido numa cavalaria. E sem, provavelmente, andarmos a mamar todos na boca uns dos outros "só para ver como é que é" uns 30 Natais. 



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Nunca pensei que este dia chegasse. Its time!

Acho que é típico das mães. Ou, pelo menos, espero que sim. Parece que sabemos que "aquele dia" - seja "esse dia" o dia do desfralde, a entrada para a escola, a saída de casa... - vai chegar mas, no fundo, não o visualizamos, não sentimos na pele que vá acontecer. E ainda bem, que temos de viver mais no presente, mindfulness blá, blá!

Não consigo usar "muito" ou "demasiado" porque acho que o natural é as crianças serem apegadas às mães. Acho também que é natural que, aos poucos - cada família ao seu ritmo - que esse espectro se vá alargando à restante família, começando por aqueles que estão mais perto. 

Até recentemente, a Irene era muito mãe. "Más línguas" ou gente preocupada e bem intencionada diziam ser da "mama", houve quem dissesse que era porque eu tenho uma relação assim e assado com ela, houve quem... A verdade é que chegou a altura: a Irene começou a mostrar de forma muito mais intensa o amor que sente pelo pai. 

Se dantes, em casa, o "sargento" - como ele gostam de me chamar - era o topo da hierarquia para receber mimos e fazer tarefas (que é a Irene a designar "a mãe muda a fralda", "a mãe dá a sopa", "a mãe..."), agora o pai já não tem descanso. E estamos todos muito felizes com isso. 

A Irene tem mais um companheiro em tudo o que queira fazer e não há nada que me deixe mais comovida que vê-los juntos (a não ser, talvez, quando me chega uma encomenda da Zara). 

O pai brinca de outra maneira e ela já vê quais são as especialidades de cada um. 

Isto tem-me dado uma pica para ir reajustando a minha vida que nem vos conto. Compensa esperar pelos timings dela. Tudo a seu tempo. Agora que é mais pai, a mãe pode ser mais outras coisas ou até voltar a estudar - deixem-me ter este sonho até ver horários e propinas (até tenho medo de ir ver e de ficar triste). 


 


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Ela quer dois irmãos e agora?

Quem não quer? Não consigo imaginar nenhuma criança que pense que gostaria de ser filha única para o resto da vida. Eu sinto que tive as duas experiências, por acaso. O meu primeiro irmão nasceu quando eu tinha 10 anos e o outro quando eu tinha 20. 

Mesmo assim, apesar do primeiro irmão, sinto que sempre fui tratada como filha única pela minha mãe. E não vejo isso de ser "filha única" como uma desvantagem. Nunca percebi muito bem o "mimo demais", o "nota-se mesmo que és filho único". Acho que não é preciso ter irmãos para se perceber uma data de valores. Percebe-se também tendo-os, mas se não se tiver, pode-se chegar lá na mesma. 

No outro dia, quando conhecemos este cão maravilhoso de uns vizinhos nossos, ela fartou-se de dizer que "A Necas é irmã do cão". 

O Frederico olhou de lado para o cão e tentou encaixá-lo na minha agenda para conseguir averiguar onde é que o Melvin e eu tínhamos trocado algumas carícias. O que é facto é que tanto saindo ao Melvin como ao pai, teria o mesmo formato de olhos, mas não me vou alongar para ver se me escapo a esta questão como uma senhora. 


O mais giro foi, no outro dia, quando a Irene disse que queria ter dois irmãos: uma menina chamada Helena e um menino chamado Farmácia.


Quando antes me falava de irmãos e eu ainda estava indecisa, confesso que me tocava mais no coração. Agora, mais racional, percebo que é um grau de parentesco que está a perceber e que já vai reconhecendo nalguns amigos como a Luisinha e a Isabel. 

Já lhe tentei explicar que a mãe tem uma coisa no pipi chamada DIU, mas ela perguntou se dava pontapés e se um dia ia sair quando eu fizesse força. Expliquei que esperava que não que se quisesse que mais coisas saíssem do meu pipi, poderíamos experimentar ter um farmácia para ver até se deixava de ter de comprar Ben-u-Ron. 



Olhem lá se o rapaz não é sensual? Os donos que me perdoem estes innuendos. Senti que havia clima entre os dois, mas nunca fui avante, não se preocupem.


Outros textos: 

"Quando é que eu tenho o próximo?"

"Ela pediu-me um irmão." 

"Vou pôr um DIU."

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4.14.2017

O primeiro gelado da Luísa

Mentira, que já tinha provado dos meus saudáveis (à colher), mas agora foi o primeiro gelado oficial só dela. Pensei dar-lho eu (até para não sujar o fofo novo), mas a miúda já está habituada a ser ela a comer pela própria mão e ia armando um escarcéu. E lá lho dei para as mãos sapudinhas.

Ora, o gelado é nada mais nada menos que um bocado de água com um morango cortado lá para dentro e ela chamou-lhe um figo. Já tenho um de tangerina preparado no congelador. Estranhou os pingos do gelo a derreter nas mãos e nas pernas, mas não se incomodou por aí além. Fica a dica para os bebés que estiverem agora aflitos com os primeiros dentinhos.

E por falar nisso, começámos agora a usar o colar de âmbar (sou uma pessoa um bocadinho céptica, mas deixa lá ver. Tiro-o quando a miúda dorme para ficar mais descansadita e lá que lhe fica giro, fica!).















Fofo e laço - Principessa (ao vivo ainda é mais lindo!)
Colar - Welove Âmbar
Formas de Gelado - Tiger? Casa? Primark?
(Não me recordo, mas há em todas)

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