1.18.2016

Ando a comer como um alarve...

Já todos devem ter percebido que sou boa boca. Às 19 semanas e picos de gravidez, ando com fome. Cheia de fome. Mas tento ter mais cuidado com o que como. Não sou obcecada nem nada que se pareça (já fiz brigadeiros de colher umas quantas vezes e ainda no sábado comi uma taçona de morangos com chantilly e, ainda, pipocas no cinema), mas tento equilibrar ao máximo os estragos que faço, dando à minha bebé refeições nutritivas. Propuseram-me experimentar, qual crítica gastronómica, os 10 pratos semanais da Spoonful, uma empresa que distribui refeições saudáveis em Lisboa e Oeiras.

Segunda-feira

Bacalhau com “broa” de mandioca / Penne com cebola e beringela assada 

Sumo de maçã e gengibre 


Terça-feira

Caril de grão e couve-flor com batata doce / Cremoso de abóbora com frango desfiado 

Sumo de cenoura, maçã e limão


Quarta-feira

Salmão com esmagada de batata doce e pesto de pimentos / Hambúrguer vegetariano de caril com rúcula e maçã verde 

Sumo de abacaxi e manjericão 



Quinta-feira

Fusilli com pesto de tomate seco / Empadão de couve-flor 

Sumo de laranja e hortelã


Sexta-feira


Pescada crioula com millet / Wraps coloridos com batata doce 

Sumo de pêra e gengibre


Prato de que mais gostei: 
O caril de grão. Emocionei-me com esta comida (sim, uma grávida é mais fácil de levar às lágrimas). Bem confeccionado, saboroso e muito bem servido (aliás, todos os pratos vêm com doses muito avantajadas).



Prato a que não achei grande piada:

O cremoso de abóbora com frango desfiado. Não me apaixonou. Estava à espera que o cremoso fosse mais espesso e achei um bocadinho líquido. De sabor, aprovado.


Prato que me surpreendeu:

Os wraps. Não sou a maior fã de pêra abacate (a não ser no guacamole e no sushi) mas adorei. Combinação perfeita. Levava um molho de tomate delicioso e a batata doce a acompanhar assenta ali muito bem.

  
Prato que gostava de ter comido mas que o meu marido me roubou:

Os hambúrgueres de caril. Dois! Disse que estavam muito, muito bons e que era imensa comida.


Prato que a minha filha adorou:

Pescada com millet. Eu franzo muito o nariz a pescada, mas fui apanhada de surpresa. Muito boa. Para ela tirei os pimentos, ficou só com o sabor e a miúda devorou aquilo.


Prós da Spoonful:
Comida saudável (têm mesmo uma nutricionista que, com os cozinheiros, elabora ementas equilibradas nutricionalmente) e muito saborosa (parece comida da mamã e, apesar do pouco sal, abusam das ervas aromáticas e garanto-vos que não sentem falta do dito).

Escolha online, aqui e entrega na empresa (e que entrega, senhoras! Um dos entregadores, o Tiago, é muito simpático e... (o meu marido lê isto) e muito profissional, se é que me entendem. (Suspiros, suspiros).

Possibilidade de protocolos com as empresas: Se for reunido um x número de interessados e a empresa fizer acordo, os valores das refeições reduzem bastante (passam de 5,90 (ou 5,20 se forem pedidos 4 pratos numa encomenda) para 4,50)

Contras:

Assim de repente o único contra que eu via já foi corrigido (só aceitavam pagamentos por Visa, mas agora já há mais modalidades).

Nem sempre ser o Tiago a entregar as refeições. (Hahaha, brincadeirinha) Estou a falar a sério.


Fotos a comer Spoonful (uma delas de pijama de ursos), aqui, no meu Instagram.

1.16.2016

Foi visitar a avó...e pediu para vir para casa!

...e o avôdrasto e o tio Pedro (ela não lhe chama avôdrasto, nem ninguém chama avôdrasto, é só para ficarem a conhecer a dinâmica familiar da coisa e não acharem estranho a Irene ter uns três avôs e três avós). 

Quis aproveitar a magnífica luz do fim de tarde, mas estava tanto, mas tanto frio que nem tirar umas fotografias bonitas me fizeram arriscar que a Irene apanhasse uma tuberculose ou escorbuto (eu sei o que é, estou a brincar). 

Ainda viu o gato Xico e o cão Nietzsche (são de uma vizinha). 

Não tirei fotografias de jeito, mas gostei desta:


Ela diverte-se imenso a brincar com todos. Com os dados, com o dominó, com a bola de Yoga ou lá o que é (aquelas grandes), com os Playmobil de quando o mano era pequeno ou, então, com os meus Lego Duplo (a minha mãe guarda essas coisas todas, acho que é uma hoarderzita - ou será que as avós são todas assim?).

Porém... E já não é a primeira vez que a Irene está num sítio, está muito entretida e, de repente, diz: "Pa Casa, bora! Bora mamã!".

A miúda é muito caseira... ou os vossos também vos pedem para ir para casa?

Já no outro dia numa festa de aniversário do filho de uma amiga nossa, às tantas pediu para vir para casa também... Hmm... Será de termos sempre o aquecimento central ligado e de, por causa disso, eu ter de comer marmita todos os dias e de andar a comprar sapatos na Primark? ;)

Já agora, outras fotos, pronto...








Vamos falar de partos?

Vamos. Falo eu, vá. Alguém ainda desse lado? Acredito que sim, pelo menos as pessoas que, como eu, se entusiasmam com o tema. Ou as que gostam mesmo é de filmes de terror. 

Estava eu grávida da Isabel e tinha especial prazer, no terceiro trimestre, em ir ver partos no Youtube. Sonhava com o meu parto. Estive sempre super calma. Achei que ia descer em mim a qualquer momento o pânico, mas nunca esse momento chegou. Levei a epidural com vontade de rir (porque estava a dar um jogo de futebol na televisão e pensei "porra! Nem no MEU parto o homem dá descanso a esta m*rda!"). Entrei na sala de partos a dizer piadas. Pari a rir. Gargalhei, gargalhei. Depois no dia a seguir desmaiei e desmaiei, mas essa é outra história. O parto foi maravilhoso. Ainda na última consulta com a minha obstetra do coração (já vos disse que tenho um fraquinho por ela, aqui), ela recebeu uma chamada do hospital, de uma grávida que estava a entrar em trabalho de parto e ela a dizer para aguentarem um bocadinho, que ela ia... e tudo aquilo me deu uma adrenalina do caraças. Disse-lhe logo "adorei o meu parto, já tenho saudades!". Sim, talvez esteja senil. Haha 

Agora, dispenso bem as histórias em que tiveram de empurrar o bebé outra vez para dentro ou estava com 40 circulares no pescoço e estiveram 305 horas em trabalho de parto. Há sempre alguém, quando já estamos quase, quase no final da gravidez que faz questão de nos desejar uma hora pequenina, para logo depois acrescentar um "é que eu..." ou um "é que a minha cunhada"... Já sabemos que não vem lá coisa boa. Há até quem comece com um "eu nem vou contar." Mas contam. Contam sempre. Estão desertinhas para ser o Correio da Manhã das Parturientes.

Agora lembrei-me do parto da Joana Gama, pobrezinha (texto não aconselhável a grávidas, aviso já!). Está aqui: O meu partão. Se ficaram mal dispostas, leiam agora o meu: O dia em que desovei a Isabel.



Mais fotos aqui: O segundo em que conheci a Isabel.

Planos a dois?

Sábado, dia de descans.... ah! Afinal, não, porque somos mães! 

No outro dia, para descansar e porque é meu dever, fui ver a peça Noivo Por Acaso que está em cena no Villaret. Por ser uma privilegiada, ofereci bilhetes à Joana e ao David para irem connosco. O David teve que trabalhar e, por isso, a Joana levou dois dos melhores amigos dela.

O Frederico (mê marido), escreveu a peça com os seus dois colegas (suspeitos do costume) e, por isso, não podia mesmo deixar de ir.

Resultado? Uma porcaria. Horrível.

Acham? Mesmo que fosse não diria! ;)

Foi daqueles momentos em que não sendo nós mães dos nossos maridos que nos sentimos orgulhosas como se fossemos, é parvo. 

A peça está muito muito gira. Óptimo ritmo humorístico, tem humor para todos os géneros (maioritariamente popular, claro), os actores têm uma entrega cómica notável e... assim se tem tudo para uma peça que é um "esssspectáaculo!". 

Aconselho a que vejam a peça. Depois vai em tour pelo resto de país, por isso o mais provável é que levem com ela à porta de casa (que horror de frase hahah - é este tipo de humor...). 

 


A turma com o Mendes. Já estão a deitar um olhinho ao amigo da Joana, não é? Sacaninhas.

Foi com esta fotografia que fiquei paranoica em relação às raízes e quis logo enfiar-me num cabeleireiro mas ainda só tinham passado duas semanas desde que lá fui e, por isso, não consegui convencer-me a armar-me em fina. 

1/3 dos autores da peça. Mê maride.


Se forem, digam qualquer coisa, fico curiosa com a vossa opinião.

Mais infos sobre a peça aqui (reportagem gira da Ticketline).

Meu Deus!

"Meu Deus!". É assim que começo isto porque foi assim que eu reagi ao ver as mesas do Brunch do Myriad by SANA Hotels, em Lisboa. Para convites destes estou eu pronta, sim senhor. O coração disparou logo ao ver a mesa das sobremesas, com uma variedade enorme de doces e frutas e gelados caseiros (o de violeta, o de maçã e o de frutos vermelhos... não estão bem a ver!).


O quê? Ainda ia ter de enfardar antes de chegar as estas belezuras? Que chatice, ter de começar pelo sushi (sim, sim, eu sou das que tem uma médica que dá livre trânsito, quando em sítios de confiança).



Depois há uma variedade imensa de pães, de queijos, de folhados, de saladinhas, de quiches e salgados que não lembram ao Diabo...


E ostras. Mas nessas não toquei. E rolls de tudo e mais alguma coisa. E espetadinhas. Além de haver sempre pratos "à séria" de carne e de peixe, mas eu dispenso bem quando estou num brunch. Prefiro picar um bocadinho de tudo e repetir as coisas de que mais gosto. Acho que enchi o prato umas quatro vezes (shiiiiiuuuu, dizer isto não é nada fino, eu sei).


Além de ainda haver uma mesa mais "à pequeno-almoço", cheia de pães e compotas e iogurtes, há ainda outra para as crianças (e para mim, que fui lá roubar uma panqueca com chocolate).



Correu tudo lindamente e, apesar de até agora só ter falado em comida (até parece que estou grávida...), o que eu mais gostei foi de ter estado em família, com a minha mãe e a minha filha. As minhas filhas, ainda não me habituei, apesar da mais nova já se fazer notar e bem, com pancadinhas.

instagram.com/joanapaixaobras

Como aquele é um brunch bastante familiar, há um espaço muito fixe com quadro de giz, túnel, tenda e mesinhas e cadeiras para eles estarem sossegadinhos a pintar (cinco minutos sossegados, vá, se tiverem sorte). Comemos muito bem e brincámos muito, há lá coisa melhor? :)



1.15.2016

As minhas mamas.

Reação de uma amiga viu o post de ontem (Menino ou menina?): "estás com umas grandas mamas! A barriga nem se nota muito, mas as mamas..."

Sim, tenho mamas para dar e vender. São só duas, calma. Mas que duas! Bendita gravidez. 

Nunca fui uma pessoa muito avantajada. Eram pequeninas, rendondas e firmes. Depois cresceram, doeram, parecia que tinham vidros a partir, ficaram enormes, amamentaram, ficaram flácidas, amamentaram, ficaram pequenas e flácidas, pingaram. Os meus saquinhos de chá. 

Agora? Minhas amigas, estão como nunca. Grandes, firmes, redondas e, ao contrário da primeira gravidez, não doem minimamente. Dão-me cá uma auto-estima que upa, upa, sim, senhor. 

Podia escrever aqui que o tamanho não interessa, que cumprem a função delas, que a natureza está muito bem feita, que __________ (completar com coisas inspiradoras) mas deixem-me ser parvinha e falar de coisas pouco importantes. Tenho pena que sejam sol de pouca dura! Odeio andar nesta montanha russa das mamas. BUAAAAAAAA! Não quero os saquinhos de volta! E ainda devem ficar piores e chegar ao umbigo! Buaaaaaa! 

Vou ali olhar-me ao espelho. UAU!!! Já passou o mau feitio.

[Por razões óbvias este post não tem foto a ilustrar. Mostramos tudo, tudo, mas calminha!]


Ah! Giro, lembrei-me agora que o meu primeiro texto no blogue foi este: Ode às Mamas.

1.14.2016

Menino ou menina?

It's a...








GIRL! 

Eu sabia! Desta vez acertei! Quando estava grávida da Isabel, achava que era um menino e imaginava um menino nos meus braços. Errei e fiquei contente porque, no meu íntimo, queria uma menina. Desta vez era-me completamente indiferente (só o pai disse que preferia menina). Por mais que me tenham dito que isso era o meu inconsciente a preparar-me para as duas hipóteses para as minhas expectativas não ficarem defraudadas, a verdade é que tanto me imaginava com uma menina como com um menino, tanto queria uma menina como um menino. Acho que o que eu queria mesmo era mais um filho! E um irmão (ou irmã) para a Isabel. Queria uma família ainda maior e mais maluca. No outro dia até fiquei com a sensação de eu estar a sentir algo contra-natura, porque, com muito espanto, alguém me disse "então agora queres menino!" e eu, a medo, "não, por acaso não...". Gosto tanto de ter uma menina que gostava de ter mais uma menina, dar uma irmã à Isabel vai ser uma maravilha (eu tive um irmão e quis ter mais uma mana depois). E gostava que fosse menino, porque também deve ser super giro ter um puto estouvado em casa. E carinhoso. Já disse isto por aqui, talvez a minha indiferença resida no facto de eu achar, intimamente, que daqui a mil anos ainda vou ao terceiro. Mas, vamos por partes, primeiro a loucura de ter dois filhos e talvez até mude de opinião!


Que felicidade, filhota! Prepara-te para usar muitas roupinhas da mana, fofos, laços e vestidos, para levares muitos beijos (e umas palmadinhas às escondidas da mana... rrrr), para teres muito colo e mimo, que não estraga. Espero proteger-te o mais que possa e dar-te asas para voares. Espero que sejas muito, mas muito feliz. Infelizmente, vais crescer num mundo ainda muito desequilibrado e machista, mas, a pouco e pouco, lutaremos para que os pratos da balança se equilibrem. E tenho tanto para te dizer. Temos tempo.

Não és a primeira mas estarás sempre em primeiro lugar, de mãos dadas com a Isabelinha. 


Fotografias Love Lab 

(19 semanas)

1.13.2016

É mesmo isto, caraças!

Chamam-lhe o método da caneta verde. Já explico tudinho.



Lembram-se de levar no caderno, que se calhar até decoravam com florzinhas e faziam sublinhados a cor-de-rosa e verde e todas as cores possíveis, horríveis erros marcados a caneta vermelha?

Eu, perfeccionista desde sempre, odiava. Odiava errar. Odiava não ter tudo lindo e limpo e perfeito. Odiava não ter Satisfaz Plenamente ou Muito Bom. Ou 20, no secundário. Um 18 era como se fosse um 14. Sim, eu era esta pessoa. E talvez tenha muito a ver, além do meu feitio, com o método que utilizaram comigo e que terá também moldado a minha personalidade. Um método que sublinha o que está errado. Que destaca, a vermelho, o que fiz de mal. Até podia ter feito vinte vezes bem, mas se fazia uma mal, o lado bom esfumava-se. Ficava com os erros a pontapearem-me os neurónios. Ainda hoje sou assim. Posso ter um dia do caraças, tudo a correr bem, e basta uma coisa sem grande interesse correr mal, que lhe dou toda a importância do mundo. O que fiz bem, o que correu bem, é como se não tivesse acontecido.

E agora está aqui uma coisa que faz sentido! Os meus olhos brilharam ao olhar para este método.

A mãe desta criança explica: "Consegue ver a diferença? Eu não marcava com caneta vermelha os erros, mas destacava com verde as letras e bolinhas que tinham ficado bonitas. Ela gostava muito disso. Depois de acabar uma linha ela sempre me perguntava: mãe, qual é a mais bonita? E ficava ainda mais feliz quando eu circundava a letra mais bonita com as palavras "muito bem"."

Conseguem ver a diferença para o futuro desta criança? É toda uma estrutura de pensamento que se altera. Esforçarmo-nos para fazer bem, em vez de nos focarmos no que está errado. 

A análise mais alargada deste método neste site

O que vos parece isto?

Querem uma sessão fotográfica?

Para quem pensasse que era um post-passatempo de uma sessão... sorry! Posso sempre ser a vossa fotógrafa, se quiserem e tratamos disso! 

Não precisam de ter sessões fotográficas todas janotas com profissionais para tirarem umas fotografias giras. Neste caso precisei de:

- uma bebé com uma tortilha inteira na boca; 

- um corte de cabelo de uma mãe que teve um ataque de loucura na quarta-feira passada com a tesoura das unhas;

- uma janela;

- sol de final de tarde.

Se eu consigo, toda a gente consegue. E são fotos sem levar 41 mil apetrechos e bolinhos e fofinhos e peluches e não sei quê. 

Claro que depende dos gostos. Gostei de fazer a sessão fotográfica com a Joana há uns meses do LoveLab, é um estilo completamente diferente, mas adoro isto. Adoro ter no meu "álbum de fotografias" coisas reais, sem preparação, sem cerimónias, bocas cheias de tortilha, bebés de pijama e até um bocadinho de humidade na parede lá ao fundo.  












Quando acaba isto das fraldas?

Começo a acusar pressão. Jurei para mim própria que não iria pseudo-stressar com isto do desfralde porque acho que cada fase tem o seu ritmo natural. Da mesma maneira que cada criança tem o seu timing, etc, forçar o desfralde faz com que a coisa se dê de pior maneira, digo eu. 

Ela há de estar preparada para me avisar quando quer fazer xixi e quando quer fazer cocó. Não tem nenhum problema de desenvolvimento, por isso só tenho é de confiar nela, na espécie.


Porém, neste Natal, a mãe do meu padrasto começou a dizer que ela já é muito velha para usar fralda (nem falou muito mal da mama porque o marido mamou até aos três anos numa ama de leite) e lá voltei eu a pensar nisso. Já tenho o redutor para a sanita e até o banquinho. Não queria que ela se sentisse tentada a experimentar e que as coisas não estivessem feitas à medida dela. 

Decidi saltar o penico por achar um passo desnecessário. Nem quero fazer como foi feito com o meu irmão que passava bastante tempo no penico de manhã a ver televisão até sair alguma coisa. Parece-me errado. Deveria haver solicitação e só depois ir para a sanita ou o penico, acho eu. Até porque ter o rabinho naquela posição tanto tempo pode não ser bom para o esfíncter em si. Bem, nós sabemos como é quando estamos muito tempo sentadas na sanita, certo?

A verdade é que a Irene já há muito tempo que se afasta para ir fazer cocó (instinto animal giro). Esconde-se atrás da mesa da sala ou põem-se num cantinho qualquer com privacidade e faz o que tem a fazer, mas nem por isso se mostra minimamente interessada em fazer "como os crescidos". Também não temos forçado, claro. 

Já vos tinha falado deste tema aqui, mas agora a "pressão" é outra.

A bebé na casa de banho dela (em frente ao aquecedor e atrás da cadeira de alimentação). 
Agora, a Isabel (a filha da Joana Paixão Brás, a "outra" Joana do blog), que tem exactamente a idade dela, anda louca com o bacio, pede para ir para o bacio, faz cocó no bacio e tudo e tudo. A Isabel sempre foi muito mais avançada que a Irene em questões motoras, mas fico cheia de "inveja". Por outro lado, a miúda nem dois anos tem e há fraldas até quase 5 tamanhos acima, portanto deve ser normal ainda andar nisto.

Seja como for e agora que vos escrevo, acho que me vou manter na minha: não vou pressionar, vou esperar que ela tenha interesse por fazer "como os crescidos". 

Com que idade fizeram os vossos filhos o desfralde? Esperaram por eles?

Se calhar, como a maior parte das crianças já andará na creche por esta altura, vendo os coleguinhas a fazerem, imitam e pronto... A Irene vai para a creche em Setembro, por isso aí já alguém deve começar esse trabalho devagarinho...

Festa da Isabel: ajudem a desempatar #03

Depois dos Coelhos (aqui) e dos Chás e dos Bolos (aqui), algo menos romântico, mas muito apropriado à idade e aos gostos da Isabel.


OPÇÃO 3:

- Animais da Quinta 
A Isabelinha é apaixonada por animais (que criança não é?) e acho que também dá para fazer uma festa muito querida e colorida (ou até mesmo em tons pastel e cor-de-rosa, como já vi na net).

Pins no meu Pinterest

Decisões, decisões, decisões... Gostam? Atribuiriam o primeiro, segundo e terceiro lugares a quais?

Faço uma recapitulação:

Opção 1  - Coelhos


 


Ajudem-me a decidir, que a miúda quer tudo ("ete", "ete!"). Curiosamente, aquele com que vibra mais e grita mais alto "ete!" é a Candy Shop, que não está nas minhas escolhas...  

Para facilitar, façam. 1º - quinta; 2º - coelhos; 3º - chá para eu perceber melhor. Se quiserem, claro, que eu não mando nada. :)

Festa da Isabel: ajudem a desempatar #02

Ando na saga da escolha do tema da festa de anos da Isabelinha. Já vos mostrei a OPÇÃO 1 aqui.



Vamos à OPÇÃO 2:


- Chás e bolos 
Sempre que vem alguém cá a casa, a Isabel oferece chá e bolo. Faz tchin-tchin com as chávenas, corta o bolo, serve cupcakes de crochet. Podia ser giro fazer um género de sala de chá, também em tons suaves, com florzinhas, num ambiente romântico.


Imagens do Pinterest

Não é a coisa mais cutxi-cutxi? Mostrei à Isabel, que desatou a gritar "cháaaaaa". "Bauão!" "Ete! Ete!" (pena é dizer "ete" com todas as opções! Haha).


Só falta a OPÇÃO 3, aqui. 

Festa da Isabel: ajudem a desempatar! #01

Ora bem. Depois do post de segunda-feira, em que eu achava que talvez fosse cedo para preparar a festa da Isabel e vocês me iam provocando um AVC, dizendo que já não faltava muito tempo e que estava grávida e pardais ao ninho, comecei a pensar nisto. Pelo menos a tentar encontrar o tema para a festa. 

No ano passado, foi este (primavera, passarinhos, flores).

Na altura achei que, para o segundo aniversário, seria uma Candy Shop:

Foto canto inferior esquerdo: Babka


Adoro o tema, adoro, adoro, mas este ano achei que não fazia muito sentido, uma vez que a Isabel nem come sequer doces (vá, vai provando do nosso prato em dias de festa, mas é raro, raro) e que não se adequa à idade dela. Fica para os 3, 4 ou 5 anos...

Apesar dela adorar a Minnie e o Panda e o Pinguim e Bebés e..., quero guardar esses temas para quando for mesmo ela a escolher (talvez para o ano). Também adora varrer e baldes, pás e esfregonas, mas não me parece um tema assim lá muito giro para festa de anos! Hehe

Por isso, JÁ ESCOLHI 3 OPÇÕES [sim, sim, sou indecisa!].


Vamos à OPÇÃO 1:

- Coelhos 

Ela tem a família dos coelhos Maileg e é das brincadeiras que ela mais gosta, dá papa ao bebé, põe o bebé a dormir na cama dos pais, estende a roupa. Às vezes muda a fralda ao pai (hehe, um dia...). Eu adoro este tema e dá festas muito suaves, vintage, cor-de-rosa e amorosas. :)

Festa da Lima-Limão - Festas com Charme

Nos próximos dois posts, deixo as OPÇÕES 2 (aqui) e 3 (aqui) para ver se vocês me ajudam a decidir.

1.12.2016

Cada vez mais fartinha de Mães.

Calma, não me entendam mal. Gosto de vocês, gosto de nós. Somos umas leoas, queremos o melhor para os nossos filhos, adoramos este mundo e queremos partilhá-lo com todos, mas convenhamos: somos muito chatinhas. E mázinhas. Temos poucos filtros, como se nos pudéssemos escudar no nosso papel e na nossa experiência para dizer o que os outros devem fazer, sem pensar nas consequências.

Faço parte de alguns grupos no Facebook de Mães. Adoro, super úteis, com pessoas impecáveis, gente que se dá ao trabalho de responder a dezenas de publicações só para ajudar outras mães. É ali que se vê o espírito de entreajuda que nos une. As Mães têm um coração grande.
Mas é ali que se vê também muito cinismo. Muitos comentários desajustados, a armar ao pingarelho. Há temas que, regra geral, dão cocó: amamentação/leite adaptado, o sono do bebé e o "deixar chorar", o cosleeping, ir ou não para a praia com bebés...  Numa publicação em que a mãe pede conselhos para alhos (alho x ou alho y?), respondem "mas olha que bugalhos é muito melhor". Se fazem uma pergunta sobre leites de fórmula para o bebé, surgem sempre comentários que visam a opção da mãe em não amamentar, pouco inteligentes na forma de abordagem e muitas vezes despropositados. Partimos do princípio que a pessoa não está informada, podendo estar a mexer na ferida de uma opção difícil, mas a dela. Depois, já vi pessoas a pedir ajuda para as assaduras dos bebés e é o "Ai jesus, um rabo, não há noção nenhuma, publica-se tudo." Ou "não devia ter deixado chegar a esse estado." Julgamos demasiado. Às vezes queremos ajudar, com a nossa experiência, mas não temos tacto. Calçamos muito pouco os sapatos dos outros. 

Às vezes receio que o façamos por aqui, no nosso cantinho. A casa é nossa, verdade, só cá vem quem quiser entrar, as portas estão escancaradas, não temos tabus, somos genuínas, temos opiniões, mas corremos o risco de magoar alguém com elas. Têm o direito a chatearem-se, claro. A dizer que não concordam. Temos muitas coisas em comum, mas temos sensibilidades diferentes, gostos diferentes, vidas e experiências diferentes. Acho que é com essa pluralidade que saímos todas a ganhar. Mas... é sempre um risco. Não se deixem magoar: são só palavras. Faço esse exercício, quando nos dizem coisas feias, aqui no blogue. São só palavras. E às vezes não lemos o que lá está, lemos o que a nossa lente quer ler ou consegue alcançar. Às vezes também levamos tudo demasiado a sério e perdemos o sentido de humor. Arrrr... hormonas.


Mães, mães: esses seres fantásticos e tão "especiais", em todos os sentidos! 

E não, não estou fartinha de Mães. Só dos filtros que vamos perdendo e que, às vezes, nos ajudam a conviver com sanidade. Sejam bem-vindas, mães que dormem com os filhos até aos 30 anos, mães que põem os filhos nos quartos ao terceiro dia, mães que amamentam, mães que não o fazem, mães que não gostam, mães que gostariam, mas não conseguiram, mães que amamentam em público, mães que não o fazem, mães que beijam os filhos nos lábios, mães que vão de férias sem os filhos, mães que levam os filhos para todo o lado, mães que tomam banho com os filhos, mães que nem pensar!, mães que lhes dão comida aos 4 meses, mães que esperam pelos 6, mães que trabalham fora de casa, mães que se dedicam a 100% aos filhos, mães que são todas fit, mães que pesam mais 20 kgs do que gostariam, mães que põem os filhos na creche, mães que os deixam com as avós ou com amas... E por aí fora. São as opções de cada uma. Somos todas Mães. Exercício: tentar compreender mais. Julgar menos.

A mãe é que sabe. 



#vamosjulgarmenos #vamossermaisunidas #vamosrespeitarmaisasoutras #saossopalavras #muitacalmanessahora #amaeequesabe #japaravacomesteshashtagsirritantes

Como é que isto é possível?!


Isto sou eu a ser lerda provavelmente, mas alguém me explique como é que estas duas imagens são em dias seguidos (p'raí há duas semanas): a da esquerda de dia, a da direita à noite, na noite anterior. São tudo gases?! Não, não comi como uma lontra.

Não estou a encolher a barriga.